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Habitação | 04/06/2015

Junior Matuto garante manter moradores em terreno ameaçado de despejo

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Os moradores das comunidades do Chega Mais, Cajueiro e Vila Beira-Mar já podem dormir mais tranqüilos: o prefeito do Paulista, Junior Matuto, cumprindo com o compromisso assumido semana passada, voltou na noite desta quinta-feira (04) para comunicar aos moradores ameaçados de despejo, que as moradias consolidadas nessas três localidades não serão mais alvo da Justiça. O gestor municipal explicou que após entendimentos com os donos do terreno – empresa Boeckmann Comércio e Serviços LTDA – ficou acordado que a prefeitura vai desapropriar a área para manter os moradores na terra. O comunicado à população ocorreu na Rua Palmeirinha, no Janga.


 


“Fizemos um cadastro social nessas três comunidades e apresentamos o diagnóstico aos empresários. Explicamos que não se tratavam de invasores, mas de pessoas que lutaram a vida toda para garantir o teto. Diante disso, acertamos que o caminho mais curto e menos sofrido para todos seria a desapropriação do terreno. Afinal, se optássemos pelo uso capião na Justiça esse filme de terror poderia voltar a bater na porta da população novamente”, frisou o prefeito Junior Matuto.


 


Emocionada, a moradora da comunidade do Cajueiro Joselaine Campelo, que reside no Cajueiro há 32 anos, festejou quando ouviu a notícia. “Estou me sentindo muito aliviada. A reunião de hoje foi definitiva. Agora teremos condições de comer, sorrir e até dormir. Vamos voltar a nossa vida normal porque não estava dando para fazer nada”, comemorou.


 


Durante o encontro com a população, o prefeito Junior Matuto também pediu para que uma comissão fosse formada pelos próprios moradores a fim de que o grupo possa acompanhar todo o desenrolar do caso. Ele explicou que vai lutar para entregar a escritura das casas este ano ou no início do próximo.


 


O cadastro social realizado pela prefeitura nas comunidades do Chega Mais, Cajueiro e Vila Beira-mar identificou que 397 famílias residem atualmente na área arrematada pela empresa privada num leilão no Rio de Janeiro. O terreno abrange oito vias nessas três localidades.


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