Executiva de Imprensa | 29/08/2018
Os cuidados que devemos ter com as crianças na Internet
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O
acesso à internet está sendo cada vez mais precoce na vida das crianças.
Diversos crimes estão sendo realizados com o foco de desproteger a vida das
crianças e levá-las a praticarem violências contra a própria vida.
Recentemente,
Pernambuco registrou dois suicídios de crianças de nove e 12 anos, o que tem
chamado a atenção de muitos pais e educadores. Essa não foi a primeira
brincadeira do tipo, no ano passado o jogo Baleia Azul ganhou uma grande
repercussão, consistia em 50 desafios, e os últimos eram mutilações do próprio
corpo e suicídio.
O
perfil das crianças varia, a idade boa é quando começam a experimentar os
sentimentos e tem predisposição a depressão. Os conteúdos impróprios que a
criança pode encontrar na internet são diversos, é preciso da supervisão dos
pais, para a prevenção de crimes.
O jogo é virtual, mas as vítimas são reais. O
recrutamento de vítimas não param muitas vezes esses jogos dão um tempo, mas
depois voltam a atacar outras crianças em diferentes estados ou até países.
A
privacidade no celular da criança deve ser respeitada, mas o conteúdo acessado
e as conversas nas redes sociais, como o WhatsApp, devem ser acompanhados. Além
dos jogos, também existem riscos que às crianças como a pedofilia, altamente
preocupante; a pornografia e os crimes virtuais. As crianças não são como os
adultos, que no geral sabem as consequências das atitudes. Elas são inocentes e
em muitas vezes não sabem distinguir o certo do errado.
As
informações pessoais das crianças devem ser ocultadas, evitando o nome completo
e localização de onde vivem ou estudam. É dever dos pais e educadores instruir
as crianças a não postar fotos e ligar a webcam para estranhos.
Os
pais devem conversar com os filhos, alertar sobre os perigos dos jogos e de
pessoas estranhas e mais velhas puxando assunto nas redes, todo cuidado é pouco
quando se trata de crianças. O comportamento dos filhos pode indicar a
participação nos jogos, agressividade, insônia, isolamento, rebeldia, tristeza
e falta de interesse em sair de casa. Também é necessário observar se o menor
trocou roupas leves por roupas grossas e escuras, eles podem tentar cobrir
ferimentos e ronchas.
Para
os computadores domésticos algumas medidas podem assegurar que seu filho não
acesse sites impróprios, existem aplicativos de filtro gratuitos que bloqueiam sites
(Windows Live Proteção, Zuggi) e permitem acesso apenas o eu os pais escolherem.
Coloque o computador na área central da casa, onde possa ser supervisionada. Tenha
as senhas que seu filho usa nas redes por precaução. Se achar qualquer conteúdo
suspeito em históricos ou buscas, chame seu filho para uma conversa e fale
claramente sobre os riscos que ele corre com esses comportamentos.
É
importante que os pais evitem fazer críticas e detecte os problemas que estão
assolando a vida do filho. Se ele estiver dentro de algum jogo, é necessário
saber qual a tarefa que ele deve cumprir e ajuda-lo a entender que nada de mal
irá acontecer com ele. Procure um psicólogo ou psiquiatra para auxiliar no
tratamento, o importante é manter sigilo e não fazer alarde.
Realizar
atividades fora de casa combate a depressão, melhora as relações sociais e a
autoestima, reduz ansiedade e estresse, estimula aprendizagem e faz bem para a
memória. Tente fazer com que a criança saia de casa para brincar nas ruas, que
sejam seguras. É importante que ele não fique preso em casa.
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