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Saúde | 22/08/2016

Intoxicação por carne de baiacu pode levar a morte

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Apesar de ser considerado o segundo vertebrado mais venenoso do mundo, podendo liberar Tetrodoxina (uma neurotoxina 1.200 vezes mais mortal que o cianeto), o baiacu continua sendo consumido.  A carne desse tipo de peixe é bastante apreciada por não apresentar gordura, não ter espinhas e ser muito saborosa.

 

Em alguns baiacus o veneno encontra-se no fígado, baço, vesícula biliar, nas gônadas e na pele. Uma pessoa vítima do veneno apresenta vários sintomas. Os mais comuns são: dormência, paralisação dos lábios e línguas, dor de cabeça, problemas gastrintestinais. 

 

A fala também é afetada e a pessoa pode apresentar convulsões, contração muscular, pupilas dilatadas, bradicardia e insuficiência respiratória. A vitima pode ficar paralisada, permanecendo consciente e lúcida até o período próximo a morte.

 

Não existe antídoto para tetrodoxina. Por isso ainda não há tratamento específico para os envenenamentos causados pelo consumo de baiacus. O tratamento é um suporte respiratório, e são tomadas como medidas imediatas à lavagem gástrica nas primeiras horas de ingestão. 

 

Para não ocorrer à intoxicação, os cozinheiros limpam o animal removendo as partes venenosas, ainda sim é possível ingerir pedaços com traços do veneno causando sintomas leves. Todos humanos estão suscetíveis ao veneno, a melhor forma de prevenir é evitar o consumo da espécie.

 

CARACTERÍSTICAS: O baiacu também conhecido como peixe-bola ou peixe-globo. É um peixe ósseo que pode ser encontrado em mares tropicais e temperados em praticamente todo mundo. Existem cerca de 120 espécies, como: baiacu-cofre, baiacu de chifre, baiacu-areia, baiacu de água doce, baiacu arara, entre outros.

 

A grande característica comportamental do baiacu é quando ele percebe uma ameaça começa a ingerir água ou ar e aumenta seu volume corporal, o que dificulta a ação de peixes maiores, além de alguns possuírem espinho o que impossibilita o predador maior de engoli-lo. 

 


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