Veja como se preparar para as contas do início do ano

Depois da alegria das festas de fim e começo de ano, eis que surgem as contas. É o IPTU, IPVA, matrículas e materiais escolares das crianças, despesas de férias, além de renovações de seguros e custos profissionais dos conselhos de entidades que emitem registro, não dão folga e batem à porta já nos primeiros meses de 2020. E então, qual a melhor forma de equilibrar todos esses gastos?

Para começar, cartão de crédito é para se pagar integralmente, fugindo dos juros altos. Em relação ao IPVA e IPTU, é preciso comparar a diferença entre o pagamento à vista e parcelado, considerando-se a expectativa de inflação. Se houver, por exemplo, no IPTU, um desconto de 10% no pagamento à vista, o ideal é optar por esta forma de pagamento, desde que esse desembolso não afete as outras contas. 

Quanto ao material escolar e até uniforme das crianças, é preciso pesquisar. E muito. Mas vale a pena, pois a diferença pode ser grande. Às vezes um simples lápis tem uma variação grande de preço entre estabelecimentos. Imagine ao conseguirmos os melhores preços em todo o material? Lembre-se de que a concorrência comercial é grande, o que faz com que os lojistas tendam a oferecer vantagens ao comprador: descontos e pagamento parcelado sem juros são algumas delas. Uma boa é a compra coletiva, ou seja, em vez de cada um comprar o material de seu filho, os pais se reunirem e comprarem juntos numa determinada loja que ofereça um bom desconto para o grupo. 

É válido também pesquisar o melhor preço do seguro de automóveis, já que a competição entre seguradoras também é grande. Mas é preciso saber, exatamente o que está sendo oferecido, para não se optar por um mais barato que não dê cobertura necessária a determinados itens. 

O Procon Paulista orienta às pessoas a não se deixarem levar pelas promoções, muito comuns nessa época do ano, e esquecerem as obrigações. “Algumas obrigações, que não se tratam de relações de consumo, como IPTU, IPVA, precisam ser quitadas e todos nós sabemos disso. O que não pode acontecer é gastarmos nosso dinheiro e fazermos dívidas com coisas sem necessidade, como em promoções e liquidações”, explicou o superintendente do PROCON Paulista, Lídio Souto.