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Saúde | 22/12/2015

Bombeiros civis auxiliam combate ao Aedes aegypti no Paulista

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O reforço contra o Aedes aegypti ganhou mais um aliado em Paulista. A partir desta terça-feira (22.12), 50 Bombeiros Civis passam a fazer parte da força tarefa da Secretaria de Saúde do município contra o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Após três encontros para treinamento teórico, os voluntários foram às ruas acompanhados dos agentes de endemias da cidade para aprender como é feita a abordagem aos moradores durante o trabalho de eliminação dos focos do mosquito.

 

A ação foi realizada no bairro de Maranguape II, local com maior número de notificações de dengue no Paulista. Após a abordagem porta a porta na localidade, bombeiros civis e agentes de endemias do Paulista seguem com a ação para os bairros de Engenho Maranguape, Janga, Jardim Paulista e Paratibe. Essas localidades concentram a maior parte dos casos de dengue e chikungunya no município.

 

De acordo com o superintendente de Vigilância à Saúde do município, Fabio Diogo, o efetivo dos voluntários gera um incremento de 50% na equipe da Prefeitura e agiliza os trabalhos de combate aos focos do Aedes com a colocação de larvicida biológico. “Agora nós podemos terminar um bairro mais rapidamente e seguir para o próximo e assim combater essa epidemia de maneira mais eficiente”, pontuou.

 

Após receber a visita parceira dos agentes e bombeiros civis, o autônomo Jacksson Maciel, 49 anos, elogiou a ação e disse que apesar de tomar todos os cuidados para evitar focos do mosquito ainda descobriu que havia mais para ser feito. “O pessoal explicou que ainda tinha que tomar alguns cuidados que eu não sabia, como que na tampa da lata de tinta pode juntar água. Mas eu mantenho tudo vedado, meu quintal limpo. Essa ação é muito importante, não acredito que alguém vá criticar um trabalho desses”, comentou ele que mora em Maranguape II há três anos.

 

Já o motorista Givaldo Luiz da Silva, 59 anos, contou que por causa dessa epidemia teve que esvaziar uma piscina de plástico que havia no quintal para evitar criar focos do Aedes aegypti. “Estou achando isso tudo ótimo porque quanto mais prevenir melhor. Não sei como um mosquito desse faz tanto estrago. Tomara que todo mundo abra as portas de casa para que a prefeitura possa fazer seu trabalho”, ressaltou Givaldo que reside na localidade há 34 anos.

 

No Paulista, o combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika está sendo reforçado pela Secretaria de Saúde do município com aumento no número de visitas a locais específicos como cemitérios, borracharias e ferros-velhos. Além disso, o inseticida conhecido como Fumacê, que mata os mosquitos na fase adulta, voltou a ser aplicado nas áreas endêmicas.


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