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Cultura | 28/08/2015

Paulista, 2005-2015: tradição e modernidade se encontram.

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          A partir de 2005, Paulista começou a ampliar a oferta de mão de obra na construção civil. Núcleos residenciais foram construídos na Avenida Cláudio José Gueiros Leite (PE-01) e na PE-15. Prédios e privês edificados na cidade deram uma alavancada na economia. O dinheiro passou a girar na região, o mercado se expandiu e novos postos de trabalho surgiram. Os imóveis também  deram um ar de modernidade ao cenário da antiga Cidade das Chaminés, aliando o novo e o passado.

 

        O ano de 2005 também foi marcado, no setor público municipal, pelo anúncio de um novo concurso para contratação de servidores. Depois de 13 anos sem promover uma seleção, a prefeitura selecionou mais de mil trabalhadores. O processo, que já em 2006,  recrutou, entre outras especialidades, professores, médicos, advogados, agentes administrativos e agentes fazendários. A medida supriu, principalmente, as lacunas deixadas por funcionários que se aposentaram.

 

     Nesse mesmo ano, o Movimento Pró-museu, uma instituição em defesa do patrimônio histórico-cultural do Paulista, formado por historiadores, estudantes de Direito a agentes culturais, realizou um abraço em volta do Jardim do Coronel e da Casa Grande da família Lundgren.  A mobilização contou com a participação de centenas de pessoas. A iniciativa serviu como o ponto de largada para criação da Lei nº 3.921/2006, criando os IEP’s (Imóveis Especiais de Preservação), dentre os quais, estão cerca de 20 equipamentos históricos.

 

    Com o propósito de resgatar um pouco da história, o Movimento Pró-Museu realizou um seminário sobre o centro da cidade em 2006 e formulou em 2007, um projeto intitulado “Cartões Postais do Paulista”, tentando sensibilizar, sobretudo as novas gerações, colocando na agenda cultural da cidade, o debate sobre a importância do patrimônio.

 

      O projeto foi dividido em quatro etapas: patrimônio material do século XX, patrimônio material do período colonial, patrimônio imaterial e patrimônio natural. A primeira fase durou dois meses (setembro e outubro de 2007), e contou com a participação de estudantes, trabalhadores e moradores da cidade, que votaram através da Internet.  

 

         Em 2009, foi criado o Complexo Industrial e Empresarial Norte, em Paratibe. Na unidade foram implantadas empresas de diversos ramos. Também foi durante esse período que Paulista entrou no ranking das cidades que mais geraram empresa no país, através de um levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. O dado, inclusive, resultou na publicação de uma matéria pela revista Veja.

 

           Nessa fase, comunidades pouco vistas pelo poder público passaram a ganhar estrutura. Localidades como Tururu e São Pedro, ambas no Janga, tiveram ruas calçadas e pavimentadas. Obras de drenagem e melhorias na saúde foram potencializadas.


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