Finanças | 02/08/2016
Enfrentando uma crise financeira? Veja o que fazer para evitar essa situação
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As contas se acumularam de tal forma que não há nada que possa fazer para colocá-las em dia. Você já perdeu noites de sono, já cogitou todas as possibilidades de sair do vermelho, mas não vê solução. Quer uma dica? Mantenha a calma. Ainda que se veja no fundo do poço, é possível encontrar o caminho de reencontro com a saúde financeira.
Muitas dificuldades a serem superadas podem acontecer se não conseguirmos suportar certas consequências no início. A primeira atitude a ser tomada é ter consciência da atual situação que te levou ao superendividamento. Para que você consiga sair do endividamento, você deve listar e especificar as suas dívidas para que fique mais fácil começar a perceber onde você pode mexer.
Muitas vezes nós entramos em uma despesa sem planejar e no final das contas acabamos tendo muita dificuldade em pagar nossas contas. Nem sempre um débito é considerado um problema, se você souber usar o seu dinheiro estrategicamente, de acordo com a sua real necessidade de consumo, e a sua capacidade de pagamento. As consequências financeiras do endividamento são percebidas com o aumento da dificuldade em honrar seus compromissos financeiros, como por exemplo, as compras do dia a dia que não foram planejadas e passam despercebidas.
Veja agora cinco dicas de ouro que te ajudarão a sair das dívidas:
Melhore sua organização - Educadores financeiros indicam que é preciso seguir uma certa ordem para eliminar as dívidas. E tudo começa pela organização. Comece anotando as despesas (todas elas, das menores às que mais impactam no seu orçamento) e liste também as dívidas, com seus respectivos valores.
Corte gastos - Assim que conseguir ter o raio-X dos seus gastos, preferencialmente em uma planilha, analise o que pode ser cortado ou reduzido. Em momentos de aperto financeiro, nem pense em manter o padrão de vida. Corte tudo o que não for essencial (assinatura de jornais e revistas, por exemplo) e faça o possível para reduzir as contas necessárias (luz, gás, telefone).
Encontre uma segunda fonte de renda - O seu salário não é mais suficiente para suprir as despesas? O jeito, então, é pensar em uma fonte de renda alternativa. Ainda que você não possa assumir um segundo emprego, sempre há uma forma de engordar o caixa – seja fazendo algo para vender (ou comprando produtos para revender) ou prestando algum serviço aos amigos, parentes e vizinhos.
Renegocie dívidas - Se você cumpriu todas as etapas anteriores, já pode começar a entrar em contato com seus credores para renegociar suas dívidas e tirar o nome do vermelho. Veja as sugestões abaixo:
Bancos: conversar com seu gerente é sempre a melhor opção. Vá pessoalmente à agência (já com uma ideia de quanto pode pagar por mês) e renegocie. As instituições costumam oferecer bons descontos. Muitas vezes, retiram boa parte dos juros.
Comércio: procure o credor de forma direta. Ao ser atendido em um call center, a primeira oferta não costuma ser satisfatória. Por isso, peça para falar diretamente com o setor de cobrança. Verifique qual seria o valor à vista. Muitas vezes, compensa fazer um empréstimo no banco, com juros menores, para quitar o débito.
Cartão de crédito: para não se endividar, evite pagar o valor mínimo da fatura. Se isso já ocorreu, entenda como é feita a cobrança, quais as taxas e como funciona o juro rotativo, que é o mais caro da modalidade. Pagar à vista sempre vale a pena.
Assessorias: quando a dívida é terceirizada para uma assessoria de cobrança, busque aproveitar as oportunidades. Essas empresas, geralmente, oferecem grandes descontos na negociação.
Faça uma reserva financeira - A última etapa – e uma das mais importantes – para manter o controle das finanças é seguir com as planilhas de despesas e começar uma reserva financeira. Ter um dinheiro sobrando é a garantia de que você não vai entrar em novas dívidas no primeiro imprevisto.
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