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Meio Ambiente | 10/05/2019

Projeto pioneiro mapeia situação das árvores existentes no Paulista

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Profissionais que atuam na Secretaria Executiva de Meio Ambiente (SEMA) do Paulista estão desenvolvendo um trabalho pioneiro no município através do projeto “Arbora”. A iniciativa consiste na elaboração de um mapeamento detalhado sobre a situação das árvores existentes em diversos locais da cidade. O ponta pé inicial da ação ocorreu na Praça Emílio Russel, no bairro de Maranguape I.


No local, o grupo do Núcleo de Sustentabilidade Urbana (NSU) do município realizou um levantamento de informações importantes sobre as espécies encontradas, como nome, altura, tamanho do diâmetro, se a árvore é nativa ou exótica, se foi plantada em espaço adequado, e até se representa algum tipo de risco de tombamento.


Desta forma está sendo possível catalogar, quantificar e avaliar a situação fitossanitária (sanidade da planta) das espécies para adotar as medidas necessárias à preservação e ampliação das áreas verdes na cidade. Apenas em Maranguape I, aproximadamente 80 árvores foram contabilizadas, sendo mais de 10 tipos diferentes de espécies.


“Esse é um trabalho que começou por uma praça, mas vai contemplar também corredores, prédios públicos, entre outros locais da cidade. É uma ação muito importante e que faz parte do Plano Municipal de Arborização”, destacou Tiago de Oliveira, engenheiro florestal e que atua como analista ambiental da SEMA. O profissional desenvolve o trabalho em parceria com Jocelane Cavalcanti, que é técnica agrícola e engenheira agrônoma, e atua na função de técnica ambiental.


A coordenadora do NSU, Bruna Maldonado, que faz parte do grupo de trabalho, disse a chegada dos novos servidores concursados possibilitou a realização desse trabalho de campo. “Já tínhamos a intenção de fazer esse mapeamento, mas com a chegada dos servidores concursados em nossa secretaria o processo acelerou. Hoje contamos com profissionais muito qualificados que estão somando bastante por conta do conhecimento técnico-científico. Afinal, esse trabalho que estamos fazendo requer muita bagagem”, destacou a engenharia agrônoma.


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