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Executiva de Imprensa | 09/05/2019

Confira algumas dicas de como evitar afogamentos e o que fazer caso aconteça

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Para quem curte muitos banhos em praias, piscinas, rios ou outros ambientes de mergulhos, o afogamento é sempre um risco em potencial, por mais que seja alguém experiente em natação. Para quem gosta desse tipo de diversão, é importante ter alguns cuidados antes de mergulhar, e o mais fundamental de todos, é observar se a área é própria para o banho ou não.

Certamente, você já teve uma ideia do quão desesperador é quando alguém está se afogando, contudo, saiba o que ocorre com o corpo no momento do afogamento. Durante o processo de desespero, a água entra pelo nariz e fecha à laringe, a pessoa fica na aflição e abre a boca para respirar e com isso acaba ingerindo mais líquido. Uma parte dessa água vai para o estômago e o restante percorre a traqueia, chegando até o aparelho respiratório. Com o pulmão encharcado, ele para de funcionar e a oxigenação do sangue cai e a pessoa fica inconsciente. Com mais água entrando pelo corpo e passando pelo aparelho respiratório chegando até o sangue, acontece uma destruição dos glóbulos vermelhos, ocorrendo então à liberação excessiva de potássio, que ataca o coração e ele para de bater.

Portanto, para que algo pior não aconteça, especialistas orientam a necessidade de saber como evitar afogamentos e o que fazer caso essa situação aconteça com você ou alguém que estiver por perto:

- Optar por mergulhos em locais que tenham profissionais do Corpo de Bombeiros;

- Observar as orientações e normas disponibilizadas pelo Corpo de Bombeiros, atentando a bandeiras de cores pretas ou vermelhas para indicar um mar agitado e com correntes de retorno;

- Se caso o banhista cair numa corrente de retorno, o ideal é não nadar contra o fluxo da corrente de retorno, e sim nadar de forma transversal ou paralela á praia, tentando sinalizar pedindo socorro a um guarda vidas mais próximo;

- Não entrar no mar agitado com objetos flutuantes, como colchões e similares, pois esses objetos causam uma falsa sensação de segurança, podendo acontecer de uma onda separar o objeto do banhista e deixa-lo em situações de risco;

- Não deixar as crianças sozinhas. Para segurança, os responsáveis devem vigiá-las mantendo uma distância de um braço;

- Não superestimar a habilidade em nadar, já que o maior número de acidentes com afogamentos ocorrem com pessoas que sabem nadar, mas que se depara com situações difíceis e não conseguem sair delas;

- Se ingerir bebida alcoólica, não entrar no mar, pois quem bebe tende a ser mais imprudente e se arrisca mais.


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