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Meio Ambiente | 02/01/2019

Paulista segue monitorando o processo de desova das tartarugas-marinhas

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Começou em setembro e vai até o mês de março, a temporada de desova das tartarugas-marinhas nas praias do Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Durante esse período, as tartarugas fêmeas depositam seus ovos em toda a costa da cidade. Pensando na preservação desses animais, o Núcleo de Sustentabilidade Urbana (NSU) da Secretaria Executiva de Meio Ambiente do Paulista está acompanhando de perto os ninhos das tartarugas.

O trabalho tem possibilitado que os filhotes cheguem ao mar com segurança. Mesmo assim, o gestor ambiental, Herbert Andrade, fez questão de passar algumas dicas para que a população possa ajudar na preservação desses animais. “É importante que as pessoas deixem os ninhos nos locais onde acontecerem às desovas. A sensibilização e a educação ambiental da população são essenciais para a preservação das tartarugas”, salientou.

Dentre as espécies que costumam realizar a desova no litoral pernambucano, estão: a tartaruga-de-pente, a tartaruga-cabeçuda e a tartaruga-oliva. Infelizmente essas espécies estão ameaçadas de extinção, muito disso graças à ação do homem, como explica a coordenadora do NSU, Bruna Maldonado.

“No caso das tartarugas, trazendo para a realidade de Paulista, muitos animais morrem em função das redes de pesca. As tartarugas precisam vir até a superfície para respirar, e por isso, terminam virando alvo desse tipo de pescaria”, alertou a gestora, afirmando que as tartarugas morrem ao ficarem presas nas redes.

Outro fator preocupante é a poluição da água. Essas espécies costumam se alimentar de presas de fácil captura e por isso acabam ingerindo lixo acidentalmente. No Paulista, a Secretaria Executiva de Meio Ambiente se coloca à disposição da população. O atendimento ao público é feito de segunda a sexta, das 08h às 16h30, pelo fone (81) 3433.1311. Nos fins de semana, os moradores podem discar o número 153 da Guarda Municipal. O serviço funciona 24h.

A identificação desses ninhos conta com o apoio de muitas pessoas preocupadas com a preservação da natureza, caso do coordenador do projeto “O amor abraça”, Amaro Josinaldo. Ele foi fundamental na identificação dos últimos locais de desova monitorados pela Secretaria Executiva de Meio Ambiente. 

CURIOSIDADE - De cada mil ovos que as tartarugas marinhas colocam nos ninhos, apenas um ou dois filhotes sobrevivem e conseguem chegar à idade adulta. Muitos deles viram alvos de predadores, como aves, caranguejos e até mesmo do ser humano, com as caças e pescas irregulares.


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