Com elogios da população, balsa volta a operar no Rio Timbó entre Paulista e Igarassu

Fora de operação durante alguns dias por conta de um entrave judicial, o serviço de travessia por balsa no Rio Timbó voltou a funcionar e está recebendo elogios da população. Após vencer um processo licitatório, uma nova empresa retomou no último fim de semana o transporte no trecho entre Maria Farinha, em Paulista, e Nova Cruz, em Igarassu. Quem depende do serviço comemorou e aprovou as novidades que estão sendo implantadas para melhor atender aos moradores e turistas.

O mecânico Roberto Nascimento, 21 anos, que fez o percurso pela primeira vez, fez elogios a nova balsa. Na visão dele, o serviço é essencial para a população, por isso, precisa ser de qualidade. “Estou achando esse transporte muito bom porque encurta distância e ainda faz a gente economizar tempo e dinheiro. E a gente ainda pode admirar a natureza”, frisou o morador da cidade de Sirinhaém, no Litoral Sul.

Desde que está operando no local, a nova balsa tem transportado nos dias úteis de 15 a 20 veículos por dia e mais de 50 nos fins de semana por conta do turismo na região. Uma das novidades é que o horário do serviço foi ampliado, passando a funcionar todos os dias da semana, sempre das 06h às 22h. A embarcação, que atende a todos os critérios de segurança, possui duas saídas, o que facilita a vida do condutor no embarque e desembarque.

O aposentado Nilo Sérgio da Silva, 61 anos, comemorou a retomada da operação da balsa. “Nos dias que o serviço estava sem funcionar eu tive que fazer um percurso enorme para chegar ao meu destino. Para dar uma ideia, quando a balsa está operando eu faço esse percurso em menos de 5 minutos. Sem ela, o tempo chega a uma hora. Eu fico feliz de saber que o serviço voltou e que agora não vai mais sofrer interrupções”, revelou.  

A balsa nova pertence a empresa Nordeste Navegações, que possui expertise nesse tipo de serviço, operando, inclusive, em Cabedelo, na Paraíba. A embarcação tem capacidade para transportar dez carros e oito motos de uma só vez. Com 27 metros de comprimento por oito de largura, ela também comporta veículos mais pesados, como carreta, caminhão, trator, ônibus, caminhonetes, entre outros.

Os valores cobrados pela travessia variam de acordo com o transporte que está sendo utilizado. Um carro de passeio custa R$ 15,00, enquanto uma carreta R$ 40,00. O menor custo do serviço é para o pedestre que paga apenas R$ 2,50 para fazer o deslocamento. Estudantes não tem custo nenhum para usar o serviço. Muitos deles fazem o percurso para chegar e voltar à escola diariamente.