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Meio Ambiente | 08/07/2016

Proliferação de pombos pode causar riscos de doenças graves na população

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A proliferação da comunidade de pombos (Columba livia domestica) nas grandes cidades brasileiras traz diversos problemas para a sociedade. Isto porque esses animais podem transmitir inúmeras doenças que acometem os olhos causando cegueira, infecções no cérebro, dos pulmões e até os intestinos. 

 

“Os pombos transmitem doenças de caráter alérgico, fungos, bactérias, insetos e ácaros. Entre essas doenças estão criptococose, histoplasmose, clamidiose, dermatites, salmonelose e meningite. A criptococose, que traz problemas respiratórios e meningite, é causada por um fungo presente nas fezes de pombos”, explicou a bióloga Érika Costa, doutora em Ciências Biológicas.

 

Por causa dos perigos à saúde que esses animais podem trazer à saúde humana, os pombos são chamados de ratos alados. Especialistas alertam que é importante evitar o contato com essas aves de rua. Além disso, a forma mais comum de infecções é feita pelas vias respiratórias, através da inalação das fezes secas depositadas nos mais variados lugares, como em carros, chãos, janelas e calçadas. Porém, outro modo de contaminação é através do piolho dos pombos que podem cair sobre as pessoas quando eles voam.

 

Apesar dos perigos a partir da proliferação desses ratos alados, há ainda quem voluntariamente alimente os pombos, o que pode oferecer um grande risco à saúde pública. Vale lembrar, no entanto, que os pombos não devem ser mortos, apenas controlados, já que têm importância ambiental assim como outras aves.

 

“Os pombos possuem uma importante função de replantar as sementes que ingerem prontas para germinarem no solo e já adubadas por suas fezes úmidas, o que não ocorre com tanto alimento disponível como encontram nas cidades”, resumiu a bióloga.


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