Educação | 08/04/2016
Escolas Heinz Hering e Manoel Gonçalves realizam caminhada contra o Aedes aegypti
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Intensificando as mobilizações de combate ao Aedes aegypti no município do Paulista, mais duas escolas realizaram, na manhã desta sexta-feira (08.04), ações envolvendo gestores, professores, alunos, e Agentes de Combate às Endemias (ACE). No bairro de Jardim Paulista Alto, cerca de 45 alunos da Escola Heiz Hering participaram de uma caminhada contra o mosquito. Além destes, outros 200 estudantes da Escola Manoel Gonçalves, em Maranguape I, saíram em caminhada para abordar à população sobre o tema.
Na unidade de Jardim Paulista, o tema foi abordado anteriormente com os alunos em sala de aula, no entanto, havia a necessidade de compartilhar o conhecimento e conscientizar a população. “É importante eles se tornarem agentes multiplicadores, tendo em vista a incidência de doenças por conta do mosquito. E quando nós visualizamos aqui com os alunos na escola, que dentro da casa deles quase todas as pessoas já haviam sido vítimas, resolvemos fazer essa multiplicação para pelo menos tentar fazer com que isso não se propague mais”, ressaltou a gestora Hericka Rodrigues.
Antes da caminhada, agentes de Combate às Endemias explicaram tudo sobre o mosquito. “Eles orientaram os alunos, e com posse de um material, e realizaram uma ação melhor com os alunos, mostrando na prática o que os alunos aprenderam na teoria, pois eles trouxeram amostras dos ovos dos mosquitos, do ‘martelinho’, então, hoje a gente conta com os ACEs e com o agente de Saúde Escolar para realizar essa campanha.
Dentre os alunos da Heinz Hering estava a estudante do 8º ano, Tarcila Albuquerque, de 12 anos. Empolgada para participar, a jovem demonstrou que aprendeu bem a lição. “A gente vai passar nas casas dizendo os cuidados para não deixar água parada, fechar as caixas d’águas com tampas adequadas e no tamanho certo. Por exemplo, muita gente acha que pode fechar uma caixa pequena com uma tampa grande, mas ali pode acabar dando espaço para o mosquito entrar”, explicou Tarcila.
Além dela, seu colega de classe Carlos Daniel, de 13 anos, também estava animado. “Mesmo com tanta disseminação das doenças causadas pelo mosquito, muitas pessoas não tomam o devido cuidado, então, é importante a gente chegar a essas pessoas e orientar como eliminar os focos das larvas do inseto”, completou.
Já em Maranguape I, o diretor da Escola Manoel Guimarães, Gleidson Alves explicou que a ação foi desenvolvida por meio de uma atividade interdisciplinar a partir da observação de que cada aluno tinha um parente ou amigo que adoeceu com as arboviroses provocadas pelo Aedes.
“É importante porque nossos alunos tendem a entender que a ação de mobilização na sociedade é valiosa. E quando o trabalho interdisciplinar é feito envolvendo o bairro, eles são motivados a agirem de forma correta. E a cidadania se dá por esse ato de fazer as coisas certas, da maneira certa”, ressaltou Gleidson.
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