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Educação | 17/03/2016

Alunos da Escola Firmino da Veiga realizam caminhada contra o mosquito da dengue

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Orientar sobre os riscos de contaminação e conscientizar a população sobre como prevenir e evitar os focos do mosquito Aedes aegypti, esse foi o objetivo de uma caminhada realizada, na manhã desta quinta-feira (17.03), por alunos da Escola Municipal Firmino da Veiga, no Centro de Paulista. Na ocasião, cerca de 30 alunos do 9º Ano percorreram as principais ruas do Centro, com cartazes e faixas, conversando com comerciantes e demais pessoas que circulavam nas vias sobre como evitar a dengue, chicungunya e Zika, doenças conhecidas como harboviroses. 

 

Para a realização da atividade, a direção da escola começou a mobilizar as turmas do 9º ano, visando os tornar multiplicadores, tanto dentro da escola, junto às outras turmas, como na comunidade onde a escola está centralizada. “Os alunos foram orientados, entre outros assuntos, a esclarecer a população acerca da diferença entre os sintomas de cada uma das três doenças”, explicou a diretora, Magali Silva. 

 

A lição foi bem compreendida pelos alunos, como no caso da estudante Maria Gabrielle, de 17 anos. Ela participou da mobilização e explicou um pouco sobre os riscos de quem é picado pelo mosquito. “Eu aprendi que a gente tem de se preservar de todas as doenças, e nesse caso, da dengue, chicungunya e zika, principalmente as meninas que engravidaram, porque o risco é muito grande de a criança nascer com a microcefalia. Temos combater o mosquito, e assim, lutar pelo mundo que a gente vive”, disse.

 

Além dela, sua colega de classe, Letícia Xavier, de 14 anos, também ressaltou a importância de evitar a gravidez, sobretudo diante dos registros de microcefalia em todo o País. “É importante a gente se preservar, principalmente as meninas. Então, temos de ajudar todo mundo a se cuidar nas suas casas, e evitar engravidar”, disse Letícia, que explicou ainda o que será informado às pessoas durante o trajeto. “A gente vai orientar as pessoas nas ruas, para não deixar água parada, virar a garrafa e outros compartimentos para evitar o acúmulo de água, para acabar com o foco do mosquito”, completou.

 

De acordo com a gestora, os alunos receberam apoio e orientação da Secretaria de Saúde, que fizeram redações e trabalharam o assunto em sala de aula, também eliminando todos os possíveis focos na unidade escolar.

 


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