Por Antonio Assis
O município do Paulista esteve representado na 31ª edição da Ciência Jovem, uma das maiores feiras de iniciação científica da América Latina, realizada na quarta (3) e quinta-feira (4), no Cais do Sertão, no Recife. O evento, promovido pelo Espaço Ciência, órgão do Governo de Pernambuco, reuniu estudantes e educadores de várias regiões do Brasil e de outros países, reforçando sua importância como vitrine nacional da Educação Científica.
Três escolas da Rede Municipal de Ensino tiveram projetos selecionados pela curadoria estadual para compor a mostra oficial da feira: a Escola Manoel Alves de Morais Navarro e a Escola Professora Alga Marina, ambas em Arthur Lundgren I; e a Escola Municipal Jaime Gonçalves Bold, localizada na Vila Torres Galvão. Cada unidade apresentou iniciativas autorais, resultado do protagonismo estudantil e da mediação pedagógica de seus professores.
Projetos que representaram Paulista :
Sementes do Amanhã – Escola Manoel Alves de Morais Navarro
Estudantes: Ester Ranielly e Riphany Beatriz
Orientador: João Paulo Frazão
Com foco na sustentabilidade, o projeto incentivou práticas conscientes dentro da comunidade escolar. As alunas criaram uma horta vertical de temperos utilizando garrafas PET e sobras de madeira, estimulando o reaproveitamento de materiais e a preservação ambiental.
Click Plock — Desplugando para se Conectar com a Vida! – Escola Professora Alga Marina
Estudantes: Andressa Vitória das Chagas e Maria Helena
Orientadora: Elivaneide Nicolau
A iniciativa abordou o uso excessivo de telas entre crianças e adolescentes. A proposta promoveu reflexões sobre hábitos saudáveis de convivência, lazer e aprendizado, estimulando o equilíbrio no uso de dispositivos digitais.
Clube STEAM – Escola Municipal Jaime Gonçalves Bold
Estudantes: Luane Vitória, Jhenypher Lauanny, Maria Vitória e Samily Rayssa
Orientador: Edlane Silva
Mentor: Sebastião Vieira
Baseado na abordagem STEAM, Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática, o projeto ofereceu oficinas e atividades que incentivaram criatividade, pensamento crítico e colaboração. Os estudantes construíram protótipos funcionais utilizando tecnologias acessíveis, como o micro:bit, desenvolvendo soluções práticas e fortalecendo a integração entre escola e comunidade. A experiência reafirmou o potencial da inovação como ferramenta transformadora na educação.