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Direitos e Saúde da Mulher | 09/07/2019

Programa Maria da Penha Vai à Saúde realiza oficina de formação com os profissionais do Paulista

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Pensando na política pública de
gênero e no atendimento à mulher vítima de violência, a Secretaria Executiva de Políticas para as Mulheres
do Paulista em parceria com a Secretaria municipal de Saúde, realizou
nesta terça-feira (09), uma oficina de formação do Programa Maria da Penha vai
à saúde. No bloco C da Universidade Joaquim Nabuco, no Centro, o evento contou
com médicos, enfermeiros, agentes de saúde, técnicos das unidades de saúde da família
(USF), além da equipe administrativa da Secretaria Executiva de Políticas para as Mulheres.

Os profissionais da saúde realizaram
o terceiro, de um total de quatro módulos, cujo tema foi o aspecto psicossocial
e saúde envolvendo situações de violência contra a mulher. Segundo a secretária
executiva de Políticas para as Mulheres, Bianca Pinho Alves, com essa formação
o profissional acaba sendo multiplicador no enfrentamento à violência contra
mulher. “Talvez a primeira pessoa que tem contato com a vítima é o profissional
de saúde, pois através do atendimento eles vão poder identificar se a mulher
sofre violência ou não. Isso acontece quando ela reclama de um problema no ouvido
ou de um problema no estômago, entre outros, e isso é consequência da violência
sofrida”, frisou a secretária.

O médico da Usf São Pedro,
Raimundo Pereira, também pensa assim. “Podemos ver todos os dias na televisão vários
casos de agressão à mulher, e a grande maioria dos meus pacientes são mulheres.
A importância de participar dessa formação é justamente para saber identificar os
indícios dessa violência em todas as suas formas, seja ela física ou psicológica,
e poder ajudar minha paciente”, finalizou.

Uma das participantes da formação
foi a Agente Comunitário de Saúde (ACS), Viviane Cunha. Para ela é fundamental
ter iniciativas como essas. “Eu já tive algumas experiências pessoais e eu me
interesso muito por esse tema, e através desse curso, adquirimos um olhar mais
clínico e crítico, pois é necessário para saber como a gente pode lidar com
certas situações”, comentou.









 


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