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Direitos e Saúde da Mulher | 18/03/2019

Paulista constrói políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher para combater o feminicídio

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Mais de cinco homicídios de
mulheres são registrados por dia no Brasil. Só nestes primeiros 68 dias deste
ano, foram 363 feminicídios. Estes números estão no levantamento realizado pelo
pesquisador Jefferson Nascimento, doutor em Direito Internacional pela
Universidade de São Paulo (USP). A pesquisa revela que 66% dos assassinatos de
mulheres acontecem dentro do ambiente familiar.

O exemplo mais comum de
feminicídio, é o assassinato de mulheres por seus maridos e companheiros ou a
morte no meio do tráfico de drogas e da exploração sexual, que tratam as
mulheres como objetos sexuais ou propriedade de alguém.

As mortes violentas por razões de
gênero são um fenômeno global e vitimizam mulheres todos os dias. Ocorrem ainda
por uma desigualdade de poder significativa, onde inferiorizam e subordina as
mulheres aos homens.

O Brasil ocupa o 5º lugar no
ranking mundial de Feminicídio, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas
pra os Direitos Humanos (ACNUDH). O País só perde para El Salvador, Colômbia,
Guatemala e Rússia em número de casos de assassinato de mulheres.

Em alguns Estados brasileiros, o
número de violência contra à mulher aumentou de uma forma assustadora. Em
Pernambuco, no mês de fevereiro houve uma importante redução em relação ao mês
anterior, sobre este tipo de crime que vitimiza tantas mulheres em todo o
mundo.

No Brasil, a cada uma hora, mais
de 530 mulheres são agredidas fisicamente. Fazendo uma junção de vários crimes
como ameaça, violência patrimonial ou agressão psicológica, o número dobra para
mais de 1.830 agressões por hora.

A Prefeitura do Paulista, ao
longo dos últimos seis anos, vem desenvolvendo políticas públicas de
enfrentamento à violência contra a mulher. De acordo com a secretária Executiva
de Políticas para as Mulheres do Paulista, Bianca Pinho Alves, no município existem
programas estruturadores que ajudam as mulheres a sair desse ciclo de
violência. A gestão disponibiliza também de programas que servem de rede de
proteção para as vítimas de violência.

“O primeiro passo é a mulher
denunciar os maus tratos, as ameaças e as perseguições, porque cada uma delas
que conseguirem chegar nessa rede de proteção, será uma vitima a menos”.  Frisou Bianca.

O Maria da Penha vai à escola é
um programa criado pela gestão para promover a igualdade. Acontece através de
uma estratégia importante, com ações integradas, atuando na educação de meninos
e meninas da rede municipal, na formação do corpo docente e também na
sensibilização dos pais e mães dos alunos



















Outro programa importante, criado
pela prefeitura é o Maria da Penha vai à Saúde. Começou em 2018, com o intuito
de contribuir com a formação dos profissionais municipais de saúde, para que
eles possam identificar, orientar e encaminhar as mulheres vítimas de violência
doméstica e familiar, e encaminhar de forma correta aos serviços de saúde
prestados pela gestão. A ação é coordenada pela Secretaria Executiva de Políticas
para as Mulheres, em parceira com a Secretaria de Saúde do Paulista.


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