Saúde | 30/09/2022
Paulista realiza treinamento sobre notificação de casos de violência interpessoal e autoprovocada
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Vigilância Epidemiológica do município e a Gerência Regional de Saúde do Estado coordenaram a qualificação
Nesta sexta-feira (30), a Prefeitura do Paulista promoveu, no Auditório do Bloco C da Uninassau – Centro -, uma capacitação sobre os agravos de violência interpessoal e autoprovocada. A ação ocorreu diante da necessidade de melhoria na qualidade da informação do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN).
O treinamento foi ministrado pela área técnica da Vigilância Epidemiológica do município, em parceria com a Gerência Regional de Saúde do Estado - I GERES -, sendo destinada aos profissionais da Atenção Básica, da Rede da Atenção Psicossocial, dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e do Conselho Tutelar do Paulista.
“Essa capacitação sobre a notificação de violência interpessoal e autoprovocada é fundamental, porque durante a pandemia houve um afastamento entre o público e a rede de proteção social, por causa das medidas restritivas. Essa ação tem como propósito a reaproximação e a qualificação das notificações dos casos de violência”, disse Fabricya Santos, da equipe da Vigilância Epidemiológica do Paulista.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece uma tipologia de três grandes grupos, dividindo-os de acordo com quem comete o ato violento: violência contra si mesmo (autoprovocada ou autoinfligida); violência interpessoal (doméstica e comunitária), e violência coletiva (grupos políticos, organizações terroristas, milícias).
A violência autoprovocada/autoinfligida compreende ideação suicida, autoagressões, tentativas de suicídio e suicídios. Já a violência interpessoal pode ser doméstica/intrafamiliar, quando ocorre entre os parceiros íntimos e entre os membros da família, principalmente no ambiente da casa - mas não unicamente -, ou extrafamiliar/comunitária. Essa última é definida como aquela que ocorre no ambiente social em geral, entre conhecidos ou desconhecidos.
“Estamos participando desse momento de formação e capacitação. É uma iniciativa muito importante para compartilhar conhecimentos, conhecer melhor e aprimorar o fluxo de notificações dos casos de violência no nosso município, fazendo com que esses dados cheguem aos órgãos competentes. Dessa forma, as políticas públicas serão aprimoradas, promovendo o bem-estar, os direitos e a segurança da população”, destacou a psicóloga da Secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos do município, Heridane Ferreira.
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