Educação | 01/03/2021
Projeto Contação de Histórias Virtuais incentiva a formação de novos leitores em Paulista
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A ação foi idealizada pela Secretaria de Educação do Município, por meio da Coordenação de Bibliotecas
De 2015 a 2019, o Brasil perdeu mais de 4,6 milhões de leitores, segundo dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro (IPL), Itaú Cultural e IBOPE Inteligência. O levantamento constatou que o índice de leitores caiu de 56% para 52% no período. Os não leitores, ou seja, brasileiros com mais de 5 anos que não leram nenhum livro, nem mesmo em parte, nos últimos três meses, representam 48% da população, o equivalente a cerca de 93 milhões de um total de 193 milhões de brasileiros.
Para mudar essa realidade, a Secretaria de Educação do Paulista (SEPA), por meio da da Coordenação de Bibliotecas, lança o projeto Contação de Histórias Virtuais. O projeto nasceu com o objetivo de formar novos leitores, através das escolas públicas municipais, para os segmentos da educação infantil, fundamental, anos iniciais e EJA, utilizando a internet como plataforma para difusão e acervo das atividades.
A ideia do projeto é criar uma rede colaborativa de contadores de histórias, formados por colaboradores da rede pública de ensino e convidados, que vão ofertar uma contação de história de 20 minutos. As contações vão ocorrer pelo canal de Youtube da SEPA. A primeira atividade do projeto acontece nesta sexta-feira (05), com a professora da rede Fátima Campelo e Angela Paiva, integrante da Academia de Letras e Artes de Paulista (Alap). A programação conta com ações realizadas até o fim do primeiro semestre de 2021.
Os alunos matriculados serão logados no contato da atividade para poder participar e interagir com os contadores. Ao final, todo o conteúdo ficará público, podendo ser acessado gratuitamente por qualquer cidadão.
Glaucio Ramos, Coordenador de Bibliotecas da Secretaria de Educação do Paulista, aponta a importância da formação de leitores, a partir da educação pública municipal.
“Se considerarmos que ter acesso à educação formal é um direito constitucional de todo cidadão brasileiro, concluiremos que formar um sujeito-estudante inclinado à leitura crítica do mundo e da palavra deve ser a ação primária da educação pública municipal. Assim, cada leitor ou leitora formado é a instalação de mais um tijolo na construção de uma nação mais esclarecida e consciente sobre seus direitos e deveres”, destaca Glaucio.
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