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Meio Ambiente | 20/06/2020

Paulista realiza fiscalização para coibir fogueiras e fogos no período junino

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Por conta da pandemia do novo Coronavírus, o período junino será bem diferente neste ano em Paulista, na Região Metropolitana. A necessidade de respeitar as recomendações sanitárias exige que a tradicional festa nordestina seja comemorada com restrições. As principais dizem respeito à proibição da venda de fogos e a queima de fogueiras na cidade. 


Para fazer valer o decreto municipal que estabelece essas medidas, servidores da Secretaria Executiva de Meio Ambiente, Diretoria de Controle Urbano, Guarda Municipal e da Polícia Militar realizaram uma fiscalização conjunta na manhã deste sábado (20.06).     


A ação integrada, que foi intitulada “Anarriê Sem Fogueira”, resultou na apreensão de madeira de árvores nativas e exóticas que seriam comercializadas ou usadas por moradores nas fogueiras. Quatro pessoas foram notificadas e o material recolhido foi encaminhado ao Centro Administrativo do município, no bairro de Maranguape I.


Durante a fiscalização, o que mais chamou a atenção dos servidores foi uma fogueira que estava pronta com aproximadamente quatro metros de altura em frente à casa da aposentada Ivanize Maria da Conceição, no bairro de Jaguaribe. Ela contou que todos os anos o esposo monta a fogueira como forma de agradecer uma graça alcançada. 


“Todos os anos o meu marido faz essa fogueira gigante por conta de uma promessa. Esse ano quando ficamos sabendo da proibição, ela já estava montada. Mas para evitar qualquer tipo de problemas, assim que recebemos o pessoal da prefeitura decidimos desmontar”, explicou Ivanize.


A equipe da prefeitura e da PM ainda recolheu madeira de fogueira na Estrada do Frio, na área central da cidade, e no bairro de Jardim Paulista Baixo. O coordenador do Núcleo de Sustentabilidade Urbana da Secretaria Executiva de Meio Ambiente, Herbert Andrade, destacou que as fiscalizações vão continuar para fazer valer o decreto municipal.


“Essa ação integrada que estamos fazendo é de suma importância não só pelo aspecto da saúde, já que a fumaça da queima das fogueiras pode agravar a situação de pacientes com problemas respiratórios, inclusive, com a Covid-19, mas, sobretudo, pela questão ambiental. Estaremos atentos a extração dessa madeira, que pode ser até de uma unidade de conservação que já monitoramos”, comentou o gestor.  


Ao longo da fiscalização nenhuma barraca de fogos foi flagrada. O decreto municipal, inclusive, proíbe a concessão de alvarás para este tipo de serviço. Caso ocorra esse descumprimento, equipes de fiscalização da prefeitura estão autorizadas a apreender as mercadorias que estiverem sendo comercializadas. 


Quem quiser contribuir com o decreto da prefeitura pode acionar os órgãos de segurança, como a Guarda Municipal, através do fone 153, ou a Polícia Militar, por meio do contato 190. Lembrando que as denúncias devem tratar da comercialização de fogos de artifício ou queima de fogueira em qualquer área do território municipal.

 



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