Meio Ambiente | 14/02/2020
Em parceria com estudantes da UFPE, Paulista segue monitorando os impactos do óleo cru no litoral
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A Prefeitura do Paulista, através
da secretaria de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente segue
trabalhando para diminuir os impactos do derramamento do óleo cru que atingiu o
litoral nordestino, como a praia do Janga.
Por isso, nesta quinta-feira (14.02), aconteceu no Centro Administrativo,
em Maranguape I, uma reunião com a secretária de Saúde do Paulista, Fabiana
Bernart e estudantes da Universidade Federal de Pernambuco que fazem parte do
Projeto de Extensão O Negro Mar.
A iniciativa desses alunos visa estudar
os impactos ambientais do derramamento de óleo no litoral da Cidade. Além
disso, promover interações socioambientais na praia do Janga, nas escolas
públicas e associações comunitárias da região, a fim de proporcionar a troca de
saberes com base na educação ambiental, aliada à saúde.
“A expectativa do projeto é
minimizar ao máximo o efeito e consequências desse derramamento de petróleo do
Janga, levando o conhecimento de forma contextualizado a população e trazendo a
consciência da população”, comentou a estudante Tamires Rodrigues, graduanda de
Ciências Biológicas.
Segundo o coordenador do Núcleo
de Sustentabilidade Urbana do Paulista, Herbert Andrade ressaltou a importância
dessa parceria. “Consideramos muito importante todas as formas e ações após
essa catástrofe ambiental que acometeu ano passado as nossas praias. Na
verdade, a gente já trabalha com a sensibilização, educação ambiental e com
levantamentos de dados de todo impacto ambiental e social que acometeu a
cidade. Então, parcerias como o grupo Negro Mar, agrega e soma valores e forças
com a gente”, concluiu o gestor.
Por causa da presença do óleo cru
nas praias, a população se mobilizou para ajudar o poder público e acabou tendo
contado com a essa substância. Uma situação que precisa ser acompanhada pelos
profissionais da área da saúde.
“Tendo em vista que os efeitos
causados por esse petróleo cru são desconhecidos, as pessoas precisam ser
acompanhadas em longo prazo para investigar se existe um problema de saúde
relacionado ao contato direto com essa substância”, comentou a secretária de
Saúde Fabiana Bernart.
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