Saúde | 23/01/2020
Paulista será a primeira cidade do Brasil a realizar projeto pioneiro de educação em saúde ambiental
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A Prefeitura do Paulista reuniu algumas
de suas secretarias na tarde desta quinta-feira (23), no gabinete da secretária
de Saúde, Fabiana Bernart, para discutir um novo projeto de saúde ambiental em
parceria com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O projeto terá a
participação das Secretarias do Meio Ambiente, Saúde e Educação, com o objetivo
de mobilizar, sensibilizar e capacitar a população sobre a importância da
educação ambiental para melhoria da qualidade de vida e do ambiente em que está
inserido.
Na ocasião, a proposta do projeto
pioneiro no país foi apresentada e debatida entre os representantes das secretarias
envolvidas, o prefeito Júnior Matuto e o chefe de gabinete, Francisco Padilha.
O investimento no projeto será de R$ 2 milhões, por parte da Funasa, mais R$ 22
mil com recursos da Prefeitura, visando à formação e capacitação de agentes
multiplicadores em relação às temáticas que envolvem questões de saúde
ambiental e combate as arboviroses no município.
“Enquanto prefeito considero essa
nova parceria com o Governo Federal de extrema importância para o município.
Esse projeto vai trabalhar principalmente a questão preventiva, e nós sabemos
que esse tipo de iniciativa traz muitos reflexos positivos pra rede de saúde que
num curto a médio espaço de tempo terá um menor fluxo de pacientes nas
emergências”, detalhou prefeito Júnior Matuto.
Se tratando da Saúde a secretária,
Fabiana Bernart, visa à educação permanente apresentada no projeto como forma
de contribuir para mudança no quadro da saúde da cidade. “Parte dos indicadores
voltados a notificações de Dengue, Zica e Chikungunha estão relacionados ao
meio ambiente que as pessoas vivem. Abordando em cima desse processo educativo
vamos conseguir modificar o ambiente da casa, da comunidade, e naturalmente melhorar
nossas notificações”, disse secretária com entusiasmo.
O projeto também contempla a rede
municipal de ensino fundamental ajudando crianças e adolescentes a criar
hábitos e atitudes para combater a proliferação do Aedes aegypti. O secretário
executivo de Educação, Manoel Souto, analisou a proposta do projeto com boa
perspectiva. “A gente espera que repercuta de forma positiva na escola, gerando
consciência ambiental, mobilização social para que a comunidade escolar atue
diretamente no município melhorando as condições ambientais e contribuindo para
redução das arboviroses”, concluiu.
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