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Meio Ambiente | 06/11/2019

Como está a situação das praias do Paulista após o acidente ecológico das manchas de óleo?

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A prefeitura do Paulista, através do Comitê de Crise criado por Secretarias do Paulista, órgãos Estaduais e coletivos ambientais, iniciou ações de desmobilização dos pontos montados nas praias do Janga e de Pau Amarelo, locais de maior presença de óleo. Apesar do desmonte, ações de limpeza e implantação de um novo protocolo de ação foram criados para deixar em alerta a gestão pública, as ONGs parceiras e a população, para agirem em caso de novas ocorrências de chegada do óleo que atingiu as praias da Região Metropolitana.

Atualmente, já existe um ponto de apoio para o Comitê de Crise estar sempre em alerta. Na base central, localizada próximo aos Correios, no Janga, foram montadas estratégias, caso haja uma segunda aparição de manchas de óleos, onde, ainda têm a presença do óleo nas pedras. Entretanto, os outros pontos foram desmobilizados para serem concentradas as ações de alerta, já que houve a diminuição de manchas de óleo em outras regiões do município.

Segundo o gestor Ambiental da Secretaria Executiva de Meio Ambiente (SEMA) do Paulista, Herbert Andrade, todos os dias equipes ligadas ao meio ambiente fazem monitoramento nas praias. “Fazemos três tipos de vistoria no mar. Primeiro, caminhamos pelas praias observando os pontos que possam estar oleados; depois, monitoramos o mar através de caiaques; e por último, usamos o monitoramento aéreo com o uso de drones. Além de acompanhar os monitoramentos disponíveis que o Estado vem oferecendo”, disse.

O gestor Ambiental revelou ainda que as barreiras de contenção colocadas no Rio Timbó estão funcionando bem. “Com a solicitação do prefeito, a barreira de contenção, que possui 400 metros, foi colocada no Rio Timbó para proteger o estuário e os mangues, e isso tem dado certo, para evitar que o estrago seja ainda pior. Não recebemos óleo especificamente nessa área, mas, é uma barreira de prevenção para que o óleo não adentre o estuário, nem contamine os mangues”, concluiu.

Além do Comitê de Crise montado por coletivos ambientais, como: “Salve Maracaípe”, “Salve Litoral Norte”, “Meu Mundo Mais Verde” e “Menos lixo e Mais Atitude”, empresa contratada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (SEMAS), também está no local 24 horas por dia, para o surgimento de qualquer eventualidade. O Comitê de Crise está lutando para minimizar os estragos ambientais causados pelo derrame de óleo no mar na cidade do Paulista.


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