Saúde | 10/07/2019
Saúde do Paulista realiza palestra sobre Hanseníase na Policlínica Willian Nascimento
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Dando continuidade a Semana Estadual
de Mobilização para o Controle da Hanseníase, a Secretaria Municipal de Saúde
proporcionou nesta quarta-feira (10), na Policlínica Willian Nascimento,
localizada no Janga, uma palestra sobre essa doença que ainda é vista com muito
preconceito pela sociedade. Dividida em dois momentos, o primeiro, com os
pacientes da unidade e o segundo, com os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), a
equipe abordou os principais pontos da patologia, como por exemplo, a
transmissão, sinais, sintomas e tratamento. Além disso, também foram distribuídos
panfletos sobre a doença por toda a Policlínica.
Durante a ocasião, a diretora de
Vigilância Epidemiológica do município, Ana Márcia Drechsler , reforçou que a hanseníase,
conhecida também como lepra, tem cura e que não deve ser vista com olhar preconceituoso.
“A hanseníase é uma doença milenar que acomete muitas pessoas e no nosso município
não é diferente. Essa ação de hoje teve como objetivo incentivar cada vez mais
a busca ativa de pacientes que tem a doença e não a identificam, e com isso, não
procuram a unidade. Fora isso, as pessoas devem se conscientizar e não excluir
as pessoas com a doença das outras ou até mesmo separar louças ou toalhas, pois
ela é transmitida pela fala, tosse ou espirro e só pega essa doença quando a
pessoa não está fazendo o tratamento”, ressaltou a diretora.
A dona Almira Aguiar achou muito
importante essa iniciativa. “Às vezes podemos ter um caso na família ou ter
algum amigo com a doença e nem sabemos como tratar, e a palestra de hoje serviu
justamente para isso”, comentou. Já a moradora Alice Feliciana depois de ficar
sabendo sobre os sinais e sintomas acha que um conhecido possa estar com a
doença. “Achei ótima que a equipe de saúde abordou esse tema, pois agora vou tentar
ajudar meu conhecido e dizer a ele que a hanseníase tem cura”, finalizou a
moradora.
A moradora tem razão, a doença
realmente tem cura e o seu tratamento pode ser feito, de forma gratuita, nas
Unidades de Saúde da Família do município. De acordo com os dados de 2017 da Organização Mundial
da Saúde (OMS) foram registrados 210.671 casos de hanseníase em 150 países,
principalmente os subdesenvolvidos. No Brasil, foram 26.875 casos novos naquele
ano, o que representa cerca de 13 pessoas infectadas a cada 100 mil.
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