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Saúde | 06/06/2019

Saúde do Paulista oferece teste do pezinho para identificar possíveis doenças raras em recém-nascido

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Hoje é o dia nacional do teste do pezinho e o objetivo da data é detectar precocemente possíveis doenças raras em recém-nascido, como: fenilcetonúrio, hipotireodismo congênito, deficiência de biotinidase, fibrose cística, anemia falciforme e hiperplasia adrenal. O exame obrigatório no Brasil desde 1992 é oferecido gratuitamente pela Secretaria Municipal de Saúde, a partir do terceiro dia de vida do bebê.

Este período, segundo o coordenador da Triagem do Neonatal do município, Ligivaldo Coutinho, é extremamente importante. “O ideal é que o recém-nascido realize o exame até o quinto dia de vida e após a realização podemos diagnosticar precocemente problemas genéticos e metabólicos do bebê. Com esse diagnóstico é possível agir e prevenir complicações”, frisou o coordenador.

A Secretaria de Saúde oferece o exame, através de duas unidades: a Prontoclínica Torres Galvão (PTG) e a Policlínica WIlliam Nascimento da Silva, que além do teste, havendo a detecção de alguma doença no recém-nascido, é feito o procedimento necessário.  Para realizar o exame, não precisa de agendamento, mas é necessário levar Cartão de Vacina, Certidão de Nascimento ou Declaração de Nascido Vivo e RG dos pais ou responsável.

Confira os horários e locais do Teste do Pezinho em Paulista:

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Prontoclínica Torres Galvão

Endereço: Av. Mal. Floriano Peixoto, s/n - Centro

Dias: Segunda a sexta

Horário: 13 ás 17h

Policlínica Wiliam Nascimento

Endereço: Rua Cavaleiro, 1-115 - Janga

 Dias: Segunda a sexta

 Horário:  8h ás 12h








Conheça  sobre as doenças citadas na matéria:

Fenilcetonúrio

Doença genética rara caracterizada pela presença de uma mutação responsável por alterar a função de uma enzima no organismo responsável pela conversão do aminoácido fenilalanina em tirosina.

 Hipotireodismo congênito

Ocorre quando a tiroide do bebê não é capaz de produzir as quantidades certas de hormônios tireoidianos, podendo comprometer o seu desenvolvimento e provocar até mesmo um dano neurológico permanente, chamado de cretinismo, se a criança não for devidamente tratada.

Deficiência de biotinidase

É um raro defeito hereditário autossômico recessivo e inato do metabolismo da biotina que impede o organismo de fazer a reciclagem dessa substância ou de usar a biotina fornecida pela dieta.

Fibrose cística

Também conhecida como mucoviscidose, é uma doença genética, hereditária, autossômica e recessiva, ou seja, passa de pai/mãe para filho(a). Sua principal característica é o acúmulo de secreções mais densas e pegajosas nos pulmões, no trato digestivo e em outras áreas do corpo.

Anemia falciforme

É uma doença hereditária (passa dos pais para os filhos) caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia.

Hiperplasia adrenal

A denominação hiperplasia adrenal congênita (HAC) engloba um conjunto de síndromes transmitidas geneticamente (de geração a geração), de forma autossômica recessiva, que se caracterizam por diferentes deficiências enzimáticas na produção de hormônios esteroides nas glândulas adrenais ou suprarrenais (ficam acima dos rins).

 


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