Educação | 20/03/2019
Bullying: um mal que precisa ser combatido, principalmente, nas escolas
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Tudo começa com brincadeiras que
parecem inocentes. Depois passa para atitudes de agressões psicológicas ou
físicas, que tem como objetivo intimidar ou agredir o outro, fazendo com que a
vítima se sinta inferiorizada e diminuída por quem pratica. O Bullying é cometido
em todas as idades, até entre os adultos, que sentem a necessidade de diminuir
alguém. Todavia este problema é mais comum entre os grupos infantojuvenil e o
local preferido é na escola.
As
pessoas que praticam o Bullying, em sua maioria, fazem com que a vítima se
enxergue inferior por sua cor, peso, estatura, ideologia, ou qualquer outra
característica que chame a atenção do agressor, sendo ela física ou
comportamental.
Pesquisas apontam que cerca de
40% das pessoas entre 19 e 59 anos sofrem, ou sofreram algum tipo de Bullying
durante a infância ou adolescência, e algumas delas voltaram a praticar com
outras pessoas, reiniciando esse lamentável ciclo, pois ainda hoje estes
problemas sofridos refletem em suas vidas.
É comprovado que o Bullying afeta
mais o emocional do que o físico, já que os danos psicológicos são mais
profundos e podem desenvolver outras doenças como, transtornos de ansiedade,
crises de pânico, depressão, e em casos extremos, o suicídio.
A Psicóloga da rede municipal de
educação do Paulista, Fátima Mota, afirma que muitas vezes o Bullying começa com
uma brincadeira. “Quando as más brincadeiras são intencionais, repetitivas e
causam tristeza, é aí que se inicia o Bullying, uma violência que deixa
sequelas para a vida toda. São agressões cometidas individualmente, ou em
grupos e a vítima não consegue se defender”, ressaltou.
Fátima reforça ainda a
importância de os pais identificarem comportamentos estranhos nos filhos. “Os
pais precisam ensinar a criança a impor que não gosta da tal brincadeira, que
não quer brincar, e que a criança ou adolescente não é o que dizem que ela é.
Sabendo que o Bullying geralmente é praticado em crianças tímidas, os pais
precisam conversar com firmeza e abertamente com os filhos, incentivando a auto
estima. Pois os responsáveis que dialogam com os filhos, percebem as mudanças,
já que é comum nesses casos muitos empecilhos repetitivos para não ir à escola,
alegando dores de cabeça ou barriga, que é aula vaga ou coisas do tipo, e os
pais tem que identificar isso. Se caso acontecer, os pais não podem ‘deixar para
lá’, tendo a obrigação de exigir que a escola tome as providências e que exerça
o seu dever tomando uma atitude para que a situação mude”, alertou a Psicóloga.
É necessário destacar também o
importante papel realizado pelas escolas, com a ajuda de todo o corpo docente
que objetiva aconselhar e conscientizar com debates as crianças e os
adolescentes a reprovar esse tipo de violência. Entretanto, o mais importante é
a reação da vítima em forma de coragem, contando as pessoas de sua confiança o
que está sofrendo e se impor aos agressores, valorizando-se sempre.
Para quem pratica este tipo de
agressão, com piadas achando que é inocente, ou que é uma brincadeira
inofensiva, é importante prestar mais atenção se você não está magoando ou causando
sofrimentos que podem ter sequelas irreversíveis.
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