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Saúde | 31/01/2019

Saúde do Paulista promove caminhada de combate à Hanseníase

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A Secretaria de Saúde do Paulista, pensando no Janeiro Roxo, mês de conscientização da hanseníase, promoveu na manhã desta quinta-feira (31.01) uma caminhada pelas ruas do bairro da Mirueira para alertar a população sobre os riscos da doença.  Durante o percurso foram entregues materiais educativos informando os sintomas e o tratamento, além da participação de boneco gigante, orquestra de frevo e passistas. A ação contou com a presença do Centro Social da Mirueira, o Movimento de Reintegração Das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN), da Unidade de Saúde da Família (USF) Mirueira e do Hospital da Hanseníase, local de encerramento do evento.

João Bosco, funcionário há mais de 20 anos do Centro Social da Mirueira, uma entidade que atua junto com a hanseníase e o hansenisiano, contou que é preciso conscientizar a comunidade cada vez mais e que isso é possível através da informação passada por essas ações. “A gente precisa falar sobre essa grave doença, pois ela continua ativa e atingindo milhares de brasileiros a cada ano. Quando a pessoa sabe dos sintomas, automaticamente vai procurar uma unidade de saúde’’, concluiu.

Segundo a coordenadora de hanseníase do município, Emmanuelle Alencar, como a doença é silenciosa, provavelmente a pessoa chegará no estado bem avançado na unidade de saúde e por isso se faz necessário ter um acompanhamento preciso. “Precisamos estimular os profissionais nas unidades de saúde para irem em busca de casos, não esperando o paciente chegar com o problema, já que os sintomas são manchas vermelhas, rosas ou brancas e alteração na sensibilidade da pele”, finalizou.

 “A gente, quanto movimento social, quando temos a procura da pessoa diagnosticada, tentamos sensibilizá-la na questão da doença e do tratamento, tirando dúvidas e orientando”, disse Randal Medeiros, coordenador do MORHAN Recife.

De acordo com os dados de 2017 da Organização Mundial da Saúde (OMS) foram registrados 210.671 casos de hanseníase em 150 países, principalmente os subdesenvolvidos. No Brasil, foram 26.875 casos novos naquele ano, o que representa cerca de 13 pessoas infectadas a cada 100 mil. A hanseníase tem cura e o seu tratamento pode ser feito de forma gratuita, nas Unidades de Saúde da Família do Município.

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