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Saúde | 22/01/2019

Aleitamento Materno: uma prática de amor solidário

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A importância do aleitamento materno para a saúde da criança é extremamente eficaz, contribuindo para o desenvolvimento, prevenindo alergias e intolerâncias, além de ajudar na formação do sistema imunológico, entre tantas outras vantagens para o bebê. No entanto, existem mães que são impossibilitadas de produzirem leite materno. Para isso, o Brasil possui uma rede de bancos de leite humano que é reconhecido até pela Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo também um dos maiores do mundo.

O Banco de Leite Humano (BLH) é um centro especializado ligado a hospitais maternos e infantis, que oferece assistência para mães que se encontram com o aleitamento excedente. Contudo, os bancos são responsáveis pela coleta, processamento seguro de pasteurização e estocagem do leite produzido nos primeiros dias após o parto (colostro), em transição ou o leite já maduro.

Para ser uma doadora é preciso que a mãe seja saudável e apresente excesso de leite, com restrição apenas para mulheres que estejam tomando algum medicamento contraindicado, usuárias de drogas, ou que seja fumante, mas que não consuma mais de dez cigarros por dia, pois o leite recebido é distribuído para hospitais e maternidades.

Muita gente não sabe como doar ou acredita que é um processo difícil e demorado, mas existe hoje um acesso gratuito através do site da Fundação Oswaldo Cruz capaz de informar onde se encontra um banco de leite mais próximo para as mamães do estado de Pernambuco, podendo até ser feita a coleta na casa da doadora.

Há, porém, outra forma de doação de aleitamento que não é tão segura quanto o banco de leite, que é a amamentação cruzada (conhecida por dar de mamar ao filho de outra pessoa), que inclusive é uma prática proibida por lei, pois pode transmitir doenças como: hepatite, mononucleose infecciosa e HIV para o bebê e também para a própria mulher que está amamentando correndo sérios riscos de saúde.


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