Genética ou até excesso de doces podem acarretar em diabete infantil

Dificilmente existe uma criança que não goste de doces e guloseimas e muitas vezes essas gostosuras são dadas como recompensa para um bom comportamento ou até mesmo para satisfazer um desejo dos pequenos. Mas, o problema está em até quanto é a quantidade adequada e até que ponto isso pode se transformar em um perigo para a saúde e bem-estar.

O prazer da garotada pode acarretar em um perigo temido por muita gente grande, a diabetes, que atinge cerca de 415 milhões de pessoas atualmente. Esse número é de acordo com projeções da Organização Mundial de Saúde (OMS), que estimula que, em 2040, pode chegar a 642 milhões.  Essa doença crônica se caracteriza pelo aumento da glicose (níveis de açúcar) no sangue dando origem à hiperglicemia. Causadora de muito medo é responsável por perda de peso, sede frequente, micção em excesso, infecções, fadiga, visão turva e feridas que levam muito tempo para se curar.

Passou-se o tempo em que a diabetes era apenas de preocupação dos idosos, a diabetes infantil é muito mais comum do que se parece e manter o cuidado redobrado nunca é demais. As crianças são frequentemente atingidas pela mellitus tipo 1, em que a destruição maciça das células insulínicas do pâncreas, causa à pouca ou nenhuma produção de insulina. O tipo 1 não está relacionado com a quantidade de açúcar consumida pelo paciente, mas, sim, com problemas genéticos que afetam o sistema imunológico. 

Mesmo sendo mais comuns em crianças a diabetes tipo 1, ligado a genética não significa que não se pode desenvolver a tipo 2, que está ligado os fatores como obesidade, genética e até mesmo o aumento de açúcar no sangue por consumo, o excesso de açúcar também pode provocar uma sobrecarga no pâncreas, que não consegue produzir insulina suficiente para diminuir os níveis de glicose.

Para uma prevenção contra a diabetes infantil existe alguns passos que podem ajudar no processo, o primeiro ponto importante é a construção de uma alimentação saudável, evitar açucares de absorção rápidas, são aqueles contidos em refrigerantes, sucos industriais, biscoitos, diminuir as gorduras de margarinas e fritos, como pastéis, coxinha, batata frita e outros. 

É importante procurar incluir vegetais e frutas a alimentação, todos os alimentos ricos em fibra. Criar uma rotina saudável com exercícios pode ajudar tanto na prevenção do diabetes como outras doenças que podem acarretar as crianças como colesterol alto, obesidade, ou até mesmo sedentarismo precoce, isso pode ser organizado com uma separação de no mínimo 30 a 60 minutos ao dia. Não se pode esquecer do fato que a criança precisa tanto por direito como por saúde, ser encaminhada a atendimentos médicos para verificar níveis de glicose e outros pontos que sejam identificados. O pediatra deve ser informado de qualquer tipo de alteração de comportamento, perda de peso, desconforto ou fraqueza, para que possam ser feitos exames e para o início de tratamentos.