Mobilidade/Trânsito | 21/05/2018
Com apoio da Prefeitura do Paulista, HMA promove encontro para debater segurança viária
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O Hospital Miguel Arraes (HMA), localizado no Paulista, na
Região Metropolitana, foi palco de um encontro entre médicos, enfermeiros e
autoridades de trânsito para uma discussão sobre algumas medidas preventivas que
podem contribuir com a diminuição do índice de acidentes nas estradas. A
iniciativa, que ocorreu na última sexta-feira (18.05), contou com o apoio da
Prefeitura, que está engajada na campanha “Maio Amarelo”, movimento que coloca
em pauta a segurança viária.
O HMA é referência no atendimento às vítimas de acidentes com
traumas. Por isso à busca por tratamentos para graves lesões se faz muito
presente no cotidiano do hospital, sobretudo em relação às ocorrências de
trânsito. De acordo com os dados divulgados pela unidade de saúde, 72% dos
atendimentos realizados no local envolvem acidentes com motociclistas.
O coordenador de Educação para o Trânsito do Paulista, Ícaro
Barbosa Barros, afirmou que boa parte desses acidentes poderiam ser evitados.
“A imprudência continua sendo o principal motivo a provocar acidentes nas vias
do Brasil. O uso de bebidas alcoólicas antes de dirigir, o desrespeito às
sinalizações viárias, e o excesso de velocidade são alguns dos vilões que
comprometem a integridade física das pessoas”, salientou.
Comparando os quatro primeiros meses desse ano com 2017, o hospital
contabilizou um aumento no número de acidentes. Para se ter uma ideia, no ano
passado, de janeiro a abril, foram registrados 509 atendimentos a pessoas
acidentadas. No mesmo período de 2018, o número subiu para 564.
Esses dados reforçam ainda mais a preocupação da Organização
Mundial de Saúde (OMS) no que se refere à segurança viária. Segundo a entidade,
se medidas preventivas não forem adotadas para evitar os acidentes de trânsito,
o atual número de mortes que é de 1,25 milhão por ano, poderá subir para 2,4
milhões em 2030.
Em entrevista ao Site do HMA, o médico ortopedista, Dr.
Fagner Athayde comentou sobre o processo de recuperação que envolve os
acidentados. “A recuperação varia de acordo com o quadro do paciente. Porém, no
geral, pelo menos quatro meses são gastos até a reabilitação do envolvido”,
destacou. “Se você presenciar um acidente, aconselho a não mexer na vítima,
essa atitude pode provocar uma lesão mais grave. Nesse caso, o ideal é a
sinalização da via para proteger o ferido e acionar um serviço médica”,
completou.
Já a enfermeira Isabelly Aquino de Souza, gerente do Núcleo
de Vigilância Epidemiológica (NEPI) informou no mesmo site a faixa etária e o
gênero mais vulnerável aos acidentes. “Geralmente, as vítimas que dão entrada
aqui no hospital têm entre 20 e 39 anos, a maioria composta por homens.”
Por isso as autoridades orientam sobre a necessidade de que todos, principalmente os jovens, que são em maior número de envolvidos em acidentes, respeitem às leis e normas de circulação e conduta. Essa postura evitaria boa parte dos acidentes.
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