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Direitos e Saúde da Mulher | 08/03/2018

Paulista celebra o Dia Internacional da Mulher com abordagens educativas e distribuição de panfletos na PE-15

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Em Paulista, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado com uma ação na rodovia PE-15, próximo ao Hospital Central, na Vila Torres Galvão. Vestidas de cor de rosa e com cartazes na mão, o público feminino que participou do evento distribuiu panfletos e flores aos motoristas e pedestres que passaram pela via. A iniciativa teve por objetivo promover uma reflexão sobre a importância da data e a luta pelo fim da violência de gênero, bem como consolidar os direitos e o respeito às mulheres.


Para animar quem passava pelo local, o grupo de percussão do projeto Atos de Resgate, da Escola Suzie Regis, fez uma apresentação musical com muito maracatu. As participantes dançaram e aproveitaram a oportunidade para entoar o lema do bloco carnavalesco que foi criado pela gestão municipal para reforçar o combate à violência e ao respeito o segmento. “Não tem desculpa meu bem, não tem resenha: xingou, bateu... é penha”.  

  

Coordenando a ação, a secretária-executiva da Mulher do Paulista, Bianca Pinho Alves, disse que o Dia Internacional da Mulher é uma data que precisa ser comemorada, mas também é preciso fazer uma reflexão. “Há muito para celebrar e precisamos fazer homenagens às mulheres porque todas nós merecemos. Mas é bom lembrar que esse tipo de ação, com abordagem educativa e distribuição de panfleto, também busca reforçar os nossos direitos conquistados e incentivar o público feminino a lutar por muito mais”, destacou a gestora.

   

O público feminino que participou da ação ainda teve a oportunidade de conhecer algumas técnicas de defesa pessoal. Instrutores simularam investidas criminosas e explicaram como as mulheres podem se desvencilhar de assaltantes, agressores e assediadores em diversos tipos de situação, como em ônibus e em ruas movimentadas. A participação dos professores faz parte de uma parceria entre a Prefeitura e o Grupo Ser Educacional.


O professor Eudes Japa, que coordena o grupo responsável pelas aulas de Defesa Pessoal, revelou que as mulheres conseguem aprender as técnicas com facilidade. “Estamos mostrando movimentos de fácil compreensão e que vão ajudar em caso de assédio ou violência contra a mulher. Mas queremos deixar claro que a defesa pessoal só deve ser usada na última opção”, destacou.


Prestigiando o evento, a delegada da Mulher do Paulista, Fabiana Leandro, disse que a mulher precisa agir rápido caso passe por algum episódio de violência. “É extremamente fundamental que o público feminino esteja atento aos primeiros passos de um agressor. A violência doméstica muitas vezes começa com uma pressão psicológica, depois parte para uma agressão verbal, em seguida ocorre o contato físico, como um empurrão ou um golpe, e pode chegar até o feminicídio, quando o companheiro mora com a mulher. Por isso, é importante que a mulher denuncie”, incentivou.


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