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Educação | 28/11/2017

Apresentações culturais marcaram a culminância do prêmio Maria da Penha vai à Escola

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Alunos da rede municipal de ensino tiveram uma manhã diferente nesta terça-feira (28.11). Eles tiveram a oportunidade de vivenciar a mostra cultural do prêmio Maria da Penha vai a Escola. O evento, que ocorreu na Faculdade Joaquim Nabuco, Centro da cidade, foi marcado pela apresentação de uma paródia em homenagem às mulheres, no ritmo do coco de roda. A iniciativa partiu dos alunos da Escola Maria Assunta, em Maria Farinha. A ação faz parte da parceria entre a Secretaria Executiva de Políticas para as Mulheres e a Secretaria de Educação.

Ao todo, 62 escolas municipais estão participando do concurso, que terá a premiação final divulgada no dia 15 de dezembro. Para a mostra dos trabalhos desenvolvidos foram selecionadas 13 escolas, com uma diversidade nas apresentações. A coordenadora do prêmio, Cristina Camarotti, contou que o critério para a escolha das escolas não foi a qualidade, pois todas que estão participando apresentaram trabalhos excelentes.

Gestoras de outros municípios participaram do evento para compartilhar desta experiência e levar para suas cidades. A representante do município de Igarassu, Julia Chalegre, ressalta a importância dessa ação. “Essa culminância passa a mensagem que a mulher foi feita para ser amada. Com esse prêmio as crianças aprendem a entender e respeitar às mulheres desde cedo. Nós, enquanto mulheres e gestoras, precisamos ouvir e ver bons exemplos de projetos”, destacou.

Na busca pela igualdade, Bianca Pinho Alves, secretária-executiva de Políticas Públicas para Mulheres do Paulista, afirma que a educação é um dos caminhos para conseguir desconstruir a cultura da banalização da violência. “Temos a certeza absoluta que através da educação, como um dos pilares fundamentais, iremos conseguir modificar essa cultura, ao ponto que consigamos no futuro ter uma sociedade justa, que respeite as mulheres e também os homens”, concluiu.

LEGISLAÇÃO - O prêmio Maria da Penha vai à Escola iniciou como campanha, passou a ser projeto e por fim foi instituído por Lei como prêmio municipal pelo prefeito Junior Matuto. Isso significa que as futuras administrações municipais não poderão desconstituir a ação.

 

 

 

 

 


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