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Políticas Sociais | 24/11/2017

Política LGBT é tema de Seminário no Paulista

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Durante toda essa sexta-feira (24.11) foi realizado o I Seminário LGBT do Paulista, no bloco C, da Faculdade Joaquim Nabuco, Centro. O tema principal do evento foi “O seu respeito é o meu” e teve como pauta vários assuntos incluindo, saúde, preconceito e violência. Após a mesa de abertura mais duas mesas aconteceram, uma tratava sobre as Políticas Públicas de Saúde e a outra sobre os Direitos Humanos e Segurança Pública. Também houve uma palestra magna sobre cidadania no início da tarde, com o promotor de justiça Marco Aurélio.

O secretário de Políticas Sociais e Esportes do Paulista, Augusto Costa, comentou o motivo da realização do seminário. “O que a gente está fazendo aqui não é apenas uma junção de pessoas, nesse seminário estamos discutindo quais políticas devem ser implantadas em nossa cidade. Para que o preconceito possa ser cada vez mais combatido”.

A secretária de Saúde do Paulista, Fabiana Bernart, falou sobre um dos motivos que fazem com que uma parte da sociedade trate o público LGBT de maneira preconceituosa. “A homossexualidade começou a ser discutida na saúde como doença. As pessoas correlacionavam a transmissão da AIDS ao homossexual. Dessa forma o tema começou a ser discutido onde o homossexual passou a ser visto pela sociedade como algo ruim”. Fabiana comentou também sobre o procedimento que vem sendo adotado para modificar essa linha de pensamento. “E agora nós temos que trabalhar o contrário e desconstruir essa ideia e é para isso que estamos aqui hoje”. 

A representante da Amotrans - Associação Nacional de Travestis e Transexuais, Chopelly Santos, falou sobre a necessidade da união de pessoas que defendam a causa para que as melhorias sejam alcançadas. “Não somos apenas um indivíduo, somos um coletivo e é preciso mostrar força. Precisamos recrutar não só, a comunidade LGBT, precisamos dos nossos parceiros heterossexuais para que todos marchem contra uma força negativa, que está aí para oprimir a população LGBT. É necessário lutar pelo amor e pelo respeito. Nós também temos direitos. LGBT não se ensina, nem se educa, nascemos assim”.

Estavam presentes no evento a primeira dama, Andrea Pereira, o deputado estadual Isaltino Nascimento, o teólogo Vanildo Bandeira, o comandante do 17º Batalhão, Major Luna, entre outros representantes da sociedade governamental e civil.


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