Políticas Sociais | 11/10/2017
Profissionais do serviço de convivência do Paulista fazem curso de comunicação não violenta
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Um espaço de diálogo e reparação reuniu membros de diversas instituições do Paulista, nesta quarta-feira (11.10), na Faculdade Joaquim Nabuco, Centro. Os profissionais que atuam com pessoas em situação de vulnerabilidade, assistidas pelos serviços de convivência do município, participaram do curso de Comunicação Não Violenta (C.N.V) e Escuta Transformadora, que foi ministrado pelo Prof. PhD. Marcelo L. Pelizzoli, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A atividade teve objetivo de melhorar a comunicação desses profissionais para que eles possam atender de uma forma mais especializada esse público.
A atividade faz parte do Espaço de Diálogo e Reparação (EDR), que é um local inspirado nos modelos de Justiça Restaurativa e que trabalha com a visão da justiça como valor e construção social. Além de proporcionar momentos de diálogo, a atividade possui o circulo responsabilizador e reparador, onde é possível ter uma maior compreensão dos conflitos e danos de uma forma menos formalista e burocrática.
De acordo com o presidente do COMCAP, João Soares, o objetivo do evento é adquirir conhecimentos e unificar as maneiras de atendimento. “Essa ação serve para unir os profissionais e dividir as informações que eles têm, porque mesmo nossas ações dando certo nós precisamos melhorá-las cada vez mais”. Ele ainda falou da relevância desse evento. “Esse é um momento muito importante, pois quando sairmos daqui iremos voltar para nossas entidades com uma bagagem de conhecimento maior e assim vamos melhorar nossa forma de comunicação com a sociedade”, completou.
Comunicação Não Violenta
CNV começa por assumir que somos todos compassivos por natureza e que estratégias violentas — verbais ou físicas — são aprendidas, ensinadas e apoiadas pela cultura dominante. CNV também assume que todos compartilham necessidades humanas básicas, e que cada uma de nossas ações é uma estratégia para atender a uma ou mais dessas necessidades.
Qualquer pessoa pode praticar a CNV, basta começar demonstrando empatia pelo outro, colocar-se no lugar dele e tentar imaginar as suas necessidades e qual o impacto que palavras podem trazer para a vida de quem as recebe. Ao fazer isso, você estará se identificando com o outro e estabelecendo laços de empatia.
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