Saúde | 31/07/2017
Mutirão para diagnóstico de baixa visão e cegueira beneficia moradores de Maranguape II
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Ao longo desta semana, os moradores do bairro de Maranguape II estão
tendo a oportunidade de diagnosticar problemas de baixa visão ou cegueira. Um
mutirão está sendo realizado na Policlínica Correa Mandú, localizada na Avenida
B, próximo ao núcleo policial da comunidade. A iniciativa faz parte de uma
parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde, a entidade internacional Lions
Clubs e a Fundação Altino Ventura (FAV). Nesta segunda-feira (31.07), primeiro
dia da ação, a procura pelo serviço superou as expectativas.
Ao todo, 300 fichas estão sendo distribuídas por dia, sendo 150 pela
manhã e 150 para o período da tarde. Até quinta-feira o público vai passar pelo
processo de triagem. Na sexta-feira (04.08) serão realizadas as consultas mais
específicas para aqueles pacientes que foram diagnosticados com problemas de
baixa visão ou cegueira. Os dois problemas são muito comuns, principalmente,
nos idosos.
“A diferença principal de uma para outra é que no caso da cegueira a
pessoa não consegue enxergar nada a sua frente, inclusive, a luminosidade.
Enquanto no outro caso, o paciente ainda consegue visualizar os objetos, porém,
com limitações”, comentou André Oliveira, analista de projetos da Fundação
Altino Ventura. Ele ainda explicou que os casos mais graves serão encaminhados
à FAV, onde serão realizados exames mais complexos. Se for necessário, os
pacientes receberão de forma gratuita os auxílios ópticos.
Uma das pessoas beneficiadas pela ação foi a doméstica Vilma Porfírio.
Com uma carnosidade nos olhos, que a impede de enxergar bem, ela passou pela
triagem, fez a consulta inicial e terá de ser encaminhada ao atendimento da
Fundação Altino Ventura, no Recife. “Achei essa ação aqui em Maranguape II
muito importante porque foi bem perto de casa e a gente não tem condições de
pagar. Eu realmente precisava desse atendimento porque não estou enxergando
bem, principalmente, no olho direito. E agora espero conseguir essa cirurgia.
Acredito que vai dar tudo certo”, frisou a moradora do bairro.
O gerente da policlínica, Ricardo de Clate, explicou que os moradores da
comunidade ainda podem participar da ação. “Quem ainda não compareceu a
policlínica ainda tem até a quinta-feira para procurar atendimento. É
necessário que a pessoa apresente alguns documentos para facilitar o processo
de triagem, são eles: CPF, RG, Comprovante de Residência e número do Cartão
SUS”, citou.
A secretária de Saúde do Paulista, Fabiana Bernart, acompanhou a
movimentação na policlínica nesta manhã. Ciente que haveria uma grande procura,
ela adotou algumas medidas em prol da população. “Sabíamos que no primeiro dia
a procura seria grande. Por isso, resolvemos reforçar a equipe da unidade e
melhorar a estrutura, com toldo e cadeiras, para garantir que todos fossem atendidos
com mais conforto e tranquilidade”, argumentou a gestora.
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