Direitos Humanos/Cidadania | 10/05/2017
Paulista debate construção de politicas públicas de direitos humanos para a rede municipal de ensino.
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Garantir o respeito nas relações
humanas e assegurar o direito de cada cidadão e de cada cidadã, quanto a sua
forma de ser, pensar e agir: Foram basicamente estes temas que nortearam os
debates do Encontro LGBT de Terreiros de Ancestralidade da Matriz Africana, que
aconteceu na manhã desta quarta-feira, 10.05, no Centro Cultural Rossini Alves,
Na Avenida Visconde Suassuna, no Centro do Recife e contou com a participação
de diversos atores políticos e representantes de entidades que participam efetivamente da construção das
politicas públicas de direitos humanos no Estado.
Este seminário foi provocado por
José Rufino, gerente de Igualdade Racial da Secretaria de Politicas Sociais e
Esportes do Paulista, que vem desenvolvendo um trabalho de combate a homofobia,
ao preconceito e à violência de gênero na cidade. “Creio que é muito difícil acabar com o
preconceito na nossa sociedade. Mas, o que temos que evitar é uma educação
preconceituosa. As pessoas precisam se ver no lugar do outro. Então é
fundamental avançarmos em nossas politicas públicas para que haja uma cultura
de paz na cidade. Só é possível construir uma sociedade justa e igualitária,
baseada no respeito aos direitos humanos”, avaliou Rufino.
O secretário de Educação do
Paulista Carlos Junior marcou presença no seminário, ao lado de alunos e
gestores da rede municipal de ensino. Em sua fala na mesa de abertura, Carlos
Junior colocou todo o trabalho que está sendo feito nas escolas municipais para
garantir os direitos humanos dentro da rede de ensino. “Sabemos do compromisso
que temos quando estamos formando cidadãs e cidadãos. Para formar pessoas
íntegras e respeitosas, estamos com ações efetivas dentro das escolas para que
cada um tenha suas ações norteadas pelo respeito ao modo de agir e de pensar do
outro. Um exemplo prático de nossas ações, quero destacar o ProPaz, um programa
interdisciplinar que fortalece a cultura da paz, de combate a violência nas
escolas. Além de outras ações em parceria com outras Secretarias como a de Assistência Social e
das Mulheres. È um trabalho difícil e demorado, mas esta formação tem que
começar nas casas e se propagar nas escolas”, pontuou Carlos Junior, que nesta
quinta-feira 11,05, tem uma reunião com o Ministério Público sobre a
implantação de mais um programa para assegurar aos direitos humanos nas
escolas.
O Seminário contou com a
participação de representantes do Ministério Público de Pernambuco, dos
deputados Isaltino Nascimento e Laura Gomes, Maria do Céu representando o
Ministério da Cultura, A Conselheira dos Direitos Humanos do Estado Amparo
Araújo, além de representantes dos movimentos étnico-raciais, das religiões de
Matriz Africana, e representantes do movimento LGBT.
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