Por conta de um entrave entre a empresa contratada pelo município e a Justiça, o serviço de coleta de lixo em Paulista ficou comprometido por alguns dias. Graças a uma liminar, a Secretaria de Serviços Públicos conseguiu autorização para continuar o trabalho de remoção na cidade. Nesta terça-feira (18.04), gestores da prefeitura e da empresa responsável pelo recolhimento do lixo estiveram reunidos para montar uma verdadeira força-tarefa de coleta de resíduos em diversos pontos do município.
A ação teve início nesta manhã, na comunidade do Riacho de Prata, em Maranguape 2. No local, os funcionários da Secretaria de Serviços Públicos eliminaram um ponto crítico de lixo localizado na Rua Vinícius de Morais, próximo à Creche Nossa Prata.
A força-tarefa conta com o apoio de oito caminhões caçamba, três máquinas do tipo retroescavadeiras, além dos 14 caminhões compactadores que já operam na cidade. A expectativa é de que as equipes recolham mais de 1,6 mil tonelada de lixo ao longo da semana. Normalmente, o município produz 270 toneladas por dia.
O secretário de Serviços Públicos, Jaime Domingos, esclareceu que o reforço na coleta de lixo faz parte de uma medida emergencial. “Estamos usando nossos caminhões e máquinas para esta grande ação por conta do acúmulo de lixo em alguns pontos da cidade. Temos que manter o município limpo. Mas, é valido salientar, que esses equipamentos precisam voltar para a sua atividade fim, pois, com esse redirecionamento, a gente deixa de fazer alguma outra atividade importante. É por isso que está ação não pode durar por muito tempo, para não prejudicar outros serviços de manutenção da cidade”, disse.
Além de contemplar a comunidade do Riacho de Prata, a ação vai beneficiar outras áreas importantes, a exemplo do Engenho Maranguape, Pau Amarelo, Conceição. Em paralelo ao trabalho de remoção do lixo, equipes da Diretoria de Limpeza Urbana estarão nos bairros para mapear os pontos críticos. A ideia é de que as localidades também sejam visitadas nos próximos dias.