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Educação | 29/08/2016

Gritar com as crianças é tão prejudicial quanto bater nelas, aponta pesquisa

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Bater e dar palmadas nas crianças são atitudes que especialistas já apontaram como negativas. Mas o que poucos sabem é que gritar com os pequenos também é uma atitude nociva para o desenvolvimento e a disciplina deles. Novas pesquisas têm mostrado que o grito é ineficiente e perigoso para a saúde mental das crianças e para seu comportamento. 

 

Um estudo recente realizado em parceria entra a Universidade de Pittsburgo e o Instituto de pesquisa da Universidade de Michigan mostrou que, entre os adolescentes entre 13 e 14 anos com pais que costumam gritar existe uma taxa maior de mau comportamento e maiores casos com sintomas de depressão. Os pesquisadores apontam que estes efeitos nos adolescentes são, na maioria das vezes, bastante similares àqueles causados por pais que batem nos filhos. 

 

Para evitar gritar com os filhos, os estudos sugerem que os pais tentem conversar com eles num mesmo nível de voz e, calmamente, apresente suas preocupações e esclareça as coisas em termos claros e apropriados para a idade da criança. Os estudos mostram que comunicar de uma maneira não-ameaçadora é muito mais efetivo contra os problemas de comportamento do seu filho sem causar danos às relações.

 

Apesar disso, os pais têm dificuldade de evitar explosões emocionais contra as crianças. Em muitos casos, a irritação e o cansaço causados por um dia difícil não conseguem ser controlados e o resultado acaba sendo a impaciência com os filhos. A verdade, no entanto, é que tanto as palmadas quanto os gritos e xingamentos podem causar depressão, ansiedade e baixa autoestima nos pequenos.

 


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