Mobilidade/Trânsito | 08/08/2016
O Dia do Pedestre ainda precisa de muito para ser comemorado
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Em uma alusão ao dia em que os Beatles foram fotografados, no ano de 1969, atravessando uma faixa de pedestres em Abbey Road, em Londres, na Inglaterra, 8 de agosto é também a data em que se comemora do Dia do Pedestre.
Em tempos de aparatos como smartphones e tablets como uma forma de levar a tecnologia consigo, a exemplo do aplicativo WhatsApp e do lançamento mundial do jogo Pokemon Go, que leva as pessoas a sair em busca de capturar as tais criaturas em realidade aumentada, é preciso cada vez mais atenção por parte do pedestre antes de cruzar uma via ou mesmo durante o percurso nas calçadas, evitando tropeçar em algo ou se deparar com buracos.
Para conscientização de condutores, ciclistas e dos próprios pedestres, aliados a boas condições das sinalizações e calçadas são de grande importância para a segurança de quem precisa realizar seus trajetos a pé.
No Brasil, ainda é recorrente o desrespeito às faixas de pedestres, bem como também há muitos casos de falta de atenção por parte do pedestre ao atravessar em locais não apropriados por falta de uma passarela ou da faixa. Infelizmente, os números não são favoráveis os casos de vítimas de acidentes de trânsito envolvendo pedestres é bastante alarmante.
De acordo com dados do Boletim Estatístico da Seguradora Líder - DPVAT, no ano de 2015 foram pagas 11.522 indenizações por morte de pedestres em todo o Brasil, o que equivaleu a 27% do total. Já os casos de invalidez totalizaram 92.271 naquele ano. O total de indenizações a pedestres no mesmo período foi de 117.780.
Somente no Estado de Pernambuco, foram pagas 1.788 indenizações por morte de pedestres em 2015, e 2.177 em 2014. Ainda de acordo com o boletim, o número de indenizações por invalidez foi de 30.831 em 2015, e 41.104 no ano anterior.
Mesmo diante das grandes dificuldades em relação à mobilidade urbana, o aconselhado é que o pedestre procure fazer seu trajeto sempre utilizando as calçadas, atravessar somente em faixas ou passarelas, e em caso de não haver calçadas, o pedestre deve procurar andar no bordo da pista, na mesma direção dos veículos e o mais próximo possível do acostamento.
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