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Saúde | 26/04/2016

Prefeitura do Paulista lança adesivo “Esta Casa Combate o Aedes”

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Uma nova estratégia vai ajudar o combate ao Aedes aegypti em Paulista. Por meio da Secretaria Municipal de Saúde, a Prefeitura lançou, na manhã desta terça-feira (26.04), o selo “Esta Casa Combate o Aedes”. A iniciativa teve início no bairro de Maranguape I, envolvendo 30 profissionais, entre Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias. A meta é visitar 200 casas por dia. O mutirão contra a dengue partiu da Policlínica Josino Guerra, na Praça Emílio Russel, na Avenida Brasil.

 

A ideia é que ação se torne uma rotina para os profissionais envolvidos, realizando visitas para avaliar e identificar possíveis focos dos mosquitos.  De acordo com o cronograma, a ação deve ocorrer duas ou três vezes por semana em diversas localidades do município. Segundo a secretária de Saúde Fabiana Bernart, Paulista possui 180 mil imóveis. Inicialmente, 50 mil adesivos foram confeccionados. Para Bernart, será possível monitorar quantas residências foram visitadas ao longo da ação.

 

Entre os moradores da primeira localidade a receber os adesivos, a iniciativa foi bem recebida. Foi o caso da dona de casa Mírian Fragoso, de 63 anos, que recebeu o adesivo comprovando que a casa estava livre do Aedes. “Estou orgulhosa, porque vou poder dar exemplo pra todos nossos vizinhos, que não acumulem água por causa do mosquito, para não ser ruim nem pra mim, nem pra nenhum vizinho”, disse.

 

Além dela, a dona de casa Marlene Bezerra dos Santos, de 63 anos, contou que toma muito cuidado para não acumular água, tanto que até os pratinhos que acompanham os vasos para as plantas ela fez questão de jogar fora. “Eu joguei fora para não acumular água e atrair o mosquito da dengue”, disse.

 

Ela contou que nesse ano ninguém pegou nenhuma arbovirose (doença causada pelo Aegypti) em sua residência, mas nem sempre foi assim. “No ano retrasado eu peguei, mas foi mais fraca, foi a dengue. É importante não juntar água, no quintal, nas plantas, porque quando o bicho da dengue aparece, a gente ‘arreia, né?’”, concluiu ela, aos risos.

 

Outra moradora que também se sente satisfeita com a ação é a dona de casa Ana Gomes de Oliveira, de 77 anos. “É muito bom, porque quem olhar vai ver que eu estou fazendo a minha parte”, disse ela, que explicou ainda como toma os cuidados para evitar o foco. “Eu não deixo nada com água. Até as garrafas de cerveja que os meninos tomam eu viro tudo”, completou.

 

"O adesivo vai fazer com que a própria comunidade se fiscalize, se empenhe para que as ações deem certo”, ressaltou Fabiana Bernart, explicando que é preciso que todos queiram ter o adesivo em casa, evitando que uns façam seu papel e outros vizinhos acabem não fazendo o mesmo, prejudicando a todos. “A ideia é que haja um movimento positivo na comunidade como um todo, no empenho ao combate ao mosquito”, concluiu.

 


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