Por Priscila Silva
A Prefeitura do Paulista, por meio da Secretaria de Turismo e Cultura, realizou, na tarde desta terça-feira (25), na Escola EREM Radialista Luiz Queiroga, mais uma atividade do projeto Paulista pelo Clima: Resistência Cultural e Consciência Climática, que vem promovendo vivências educativas ligadas à arte, ao meio ambiente e à sustentabilidade. Desta vez, os estudantes participaram de uma oficina de percussão afrocentrada, que lotou a quadra da escola com cerca de 150 alunos atentos e engajados.
A ação integrou música, ancestralidade e consciência ambiental, mostrando como essas áreas se conectam no cotidiano. Idealizadora do projeto e presidente do Instituto Toro - Clima, Tecnologia e Cultura, Ranielle Vital destacou a importância da experiência para os jovens.
“Hoje a gente teve aqui uma oficina de percussão afrocentrada, mostrando para a garotada como a gente conecta, de fato, a cultura e a questão climática, o meio ambiente, a sustentabilidade, de como essas linguagens interagem. A oficina foi ministrada por Pedro Ferreira, um músico e percussionista há 35 anos, e temos uma quadra cheia hoje, de cerca de 150 estudantes aqui na oficina, um espaço muito bacana de trocas, de momentos que eles tocaram também, então foi muito legal.”, afirmou.
De acordo com Pedro Ferreira, durante a oficina de percussão, também houve um bate papo com os alunos sobre o que é a percussão na música, os ritmos regionais, os ritmos de matriz africana, a origem dos tambores e como isso se relaciona ao dia a dia.
“A música está presente em tudo: para estudar, para relaxar, para manter a mente mais quieta, para se comunicar com os deuses que cada um acredita. Assim como o louvor nas igrejas protestantes, também são os pontos e cantos das religiões de matriz africana que se comunicam com seus orixás. Foi um bate-papo sobre como a percussão está presente na diversão e também nos cultos religiosos, independente da crença”, explicou o professor.
Entre os alunos, a oficina despertou curiosidade e entusiasmo. A estudante Milene Caillane, de 16 anos, contou que saiu da experiência com novos aprendizados. “Eu achei muito interessante a aula, porque eu toco alguns instrumentos, mas não sabia de tudo isso que o professor falou. Acabei obtendo mais aprendizado”, disse.
A oficina reforça o propósito do Projeto Paulista pelo Clima de fortalecer a educação ambiental por meio da cultura, ampliando horizontes e aproximando os estudantes de práticas sustentáveis através da arte e da música.
Fotos: Juan Marvin / Sei
