Por Cecília Souza
Com o objetivo de valorizar a pessoa idosa e gerar oportunidades de renda, a Prefeitura do Paulista, através da secretaria de Políticas Sobre Drogas e Direitos Humanos em parceria com com as secretarias de Desenvolvimento Econômico, Saúde, Administração das Regionais, além das instituições Senac e Grau Técnico promove a 1ª Feira de Empreendedorismo e Artesanato da Pessoa Idosa. O evento acontece na Praça Agamenon Magalhães, no Centro, e tem duração de dois dias, começando nesta quinta-feira (9) e seguindo até sexta (10), das 8h às 17h.
A iniciativa reúne idosos de diversos grupos e serviços de convivência, além de representantes da sociedade civil e artesãos do município, que têm a oportunidade de expor e comercializar produtos confeccionados à mão, como peças de crochê, bordados, pinturas, bijuterias, comidas típicas e artigos decorativos. A feira visa fortalecer a autoestima, a convivência social e a autonomia das pessoas idosas, ao mesmo tempo em que estimula o empreendedorismo e a valorização do trabalho artesanal.
A secretária de Políticas Sobre Drogas e Direitos Humanos, Amanda Rodrigues, destacou a relevância da iniciativa e o empenho da gestão em valorizar a cultura local. “É a primeira feira que estamos promovendo, e é uma satisfação enorme, uma grande felicidade. Trouxemos artesãs aqui mesmo de Paulista para dar um toque especial ao evento, além de um forrozinho para animar o público. Essa ação é muito importante para a nossa cidade. Vamos continuar unidos para fortalecer e consolidar essa feira como um evento permanente”, afirmou a secretária.
De acordo com o superintendente de Direitos Humanos, Kleber Pyrrho, a proposta reforça o compromisso da gestão com a inclusão social. “Temos trabalhado para empoderar a pessoa idosa. Hoje, além de exporem seus trabalhos, eles também encontram uma forma de complementar a renda. Muitas vezes ficam ociosos em casa, mesmo possuindo grande talento e capacidade. Uma gestão comprometida precisa abrir portas e dar visibilidade a esse grupo”, destacou.
A artesã Maria Cristina Moura, de 65 anos, confecciona bolsas de jeans, crochê e tecidos crus desde a adolescência, e celebra a iniciativa. “É uma ótima oportunidade para nós, artesãos e idosos. É bom para não ficarmos em casa ociosos, e espero que o projeto continue. Participo de outras feiras e adoro apresentar meu trabalho, é sempre uma experiência muito boa”, contou.
O artista Jaime Costa, de 60 anos, que há mais de três décadas se dedica à pintura e escultura em casca de cajazeiro, ressaltou a importância do evento como um incentivo para divulgar seu trabalho a um público mais amplo. “Eu já faço trabalhos com pintura em tela e agora trago para a feira algumas peças feitas com a casca do cajazeiro. É gratificante poder mostrar minha arte e ver o reconhecimento das pessoas. A feira é uma forma de incentivo para todos nós que vivemos da criatividade”, afirmou.
Fotos: Gerson Nascimento / SEI