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Cultura | 02/09/2015

Paulista, 1955 – 1965: divisão territorial e instabilidade política

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Nas primeiras décadas de sua história, a Cidade das Chaminés ainda via seus territórios serem divididos e organizados. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), entre os anos de 1955 e 1963, foram criados quatro distritos: Paulista, Abreu e Lima (ex-Maricota), Praia da Conceição e Paratibe. Ainda neste período, essas localidades foram elevadas à categoria de município. Com o tempo, as regiões de Paratibe e Praia da Conceição foram incorporadas ao território da cidade do Paulista.

 

Em meio às questões territoriais, a população da cidade ainda viveu um momento de instabilidade política causada, principalmente, pelos reflexos do Golpe Militar de 1964. Foi entre as décadas de 50 e 60 que Paulista viu serem eleitos alguns de seus mais marcantes prefeitos: José Firmino da Veiga (1955-1959), Geraldo Pinho Alves (1959-1962), Antônio Fernandes (1962-1963), Severino Cunha Primo (1964-164).

 

Nesse momento político, José Firmino da Veiga era eleito chefe do executivo da cidade. Com uma atuação marcante, o político chegou ser homenageado, dando seu nome a uma das mais importantes escolas do município. Na sequência, Geraldo Pinho Alves assumiu o primeiro de seus três mandatos como prefeito do Paulista. Ele, no entanto, renunciou ao cargo em 1962 após ser eleito deputado estadual. O vice de Geraldo Pinho Alves, Antônio Fernandes, assumiu no último ano de governo e administrou a cidade até 1963.

 

Último prefeito do Paulista antes do Golpe Militar se instalar no município, Severino Cunha Primo ficou à frente da cidade por menos de um ano, já que foi cassado na época da ditadura junto com Miguel Arraes. Nascido na cidade de Areia na Paraíba, chegou no município do Paulista como um simples operário que entrou na política. Um de seus três filhos, Ademir Barbosa da Cunha, também foi eleito, anos depois, prefeito da famosa Cidade das Chaminés.

 

 


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