Administração | 25/08/2015
Prefeito anuncia medidas para equilibrar as finanças do Município
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Para superar a crise financeira e sanar as finanças do município, nesta terça-feira (25.08), o prefeito do Paulista, Junior Matuto, anunciou um pacote de medidas para economizar despesas. E para ajudar a atingir essa meta, o gestor decidiu reduzir o salário de comissionados, a começar pelo seu próprio, do vice-prefeito, do secretariado e de outros cargos de confiança. Essa decisão, somada a outras iniciativas de austeridade devem resultar em uma economia de aproximadamente R$ 565 mil reais por mês.
Para se ter uma ideia do que representa esse acréscimo no orçamento, basta dizer, por exemplo, que isso representa quase 25% dos R$ 2,4 milhões aportados da primeira parcela do FEM 1 destinados pela Prefeitura para a Educação do Paulista. Esse recurso serviu para financiar reformas e ampliações em 12 estabelecimentos de ensino da rede municipal. O dinheiro em caixa poderá ser usado não só para honrar compromissos com fornecedores como para garantir novos investimentos.
O enxugamento das despesas foi uma decisão tomada pelo prefeito desde janeiro deste ano, quando atribuiu a um núcleo gestor, formado por secretários de diversas pastas, a missão de gerar receita a partir da economia de recursos.
A redução do salário dos cargos comissionados foi planejada de forma escalonada, do maior para o menor, 15% a 2%. A única categoria que não sofrerá redução é a dos comissionados que recebem um salário mínimo. Esses cortes resultarão em uma economia mensal de R$100 mil reais.
Outra economia importante foi obtida através de um redimensionamento do contrato de algumas empresas prestadoras de serviços, com ajustes que resultou na economia R$ 250 mil por mês.
As despesas em folha com hora extra, difícil acesso e aulas excedentes e pecúnia de vale transporte para servidores também sofreram reduções significativas. Vale esclarecer que o corte foi feito a partir de uma análise da folha de pagamento que identificou gratificações e pecúnias sendo pagas de forma indevida, sem tirar, no entanto, direitos garantidos aos demais servidores. O ajuste só foi feito neste momento pois precisou de um levantamento criterioso a fim de que não fossem cometidas injustiças com nenhum servidor. O caso foi inclusive levado para a análise do Ministério Público.
Num comparativo entre outubro de 2014 com agosto de 2015, houve uma economia de R$ 160 mil com esses pagamentos indevidos. Já com os gastos com água, luz e telefone, no período entre outubro de 2014 e julho de 2015 houve uma economia média mensal de aproximadamente R$ 25 mil, num total acumulado de cerca de R$ 220 mil nesse período.
A devolução de carros locados foi outra decisão para economizar custos. Ao todo, foram devolvidos 18 veículos, incluindo do prefeito e do vice, poupando ao município cerca de R$ 30 mil ao mês, o que resultou também em economia com motoristas e combustível.
“São medidas fundamentais para a sobrevivência financeira do município. O país vive um momento delicado e os governantes precisam encontrar alternativas para superar essa crise. Acredito que isso vai nos dar fôlego para equilibrar nossas contas e continuar nossa agenda de grandes investimentos na cidade”, ressaltou Junior Matuto.
O equilíbrio das finanças é necessário para que a Prefeitura continue honrando a folha de pagamento dos servidores que vem sido paga de forma antecipada desde o primeiro mês da atual gestão
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