Políticas Sociais | 17/01/2025
Gestão municipal inicia escutas e visitas aos terreiros
Um dos objetivos das visitas é atualizar o mapeamento dos povos de terreiros e comunidades tradicionais.
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A Prefeitura Municipal do Paulista, através da Secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos, iniciou, nesta segunda-feira (13), as visitas e escutas aos terreiros. O Centro Espiritualista A Caminho de Aruanda, em Jardim Maranguape, foi o primeiro terreiro a ser contemplado com a visita da Diretoria de Políticas Públicas e Promoção da Igualdade Racial, Diretoria de Políticas Públicas LGBTQIAPN+ e Superintendência de Direitos Humanos e apoio administrativo.
Um dos objetivos das visitas, além de levantar essas demandas, é atualizar o mapeamento do povo de terreiros e comunidades tradicionais, com mais de 117 cadastrados, incentivando o público interessado a procurar a Diretoria Igualdade Racial. Para mais informações, é preciso entrar em contato através do email: sdh.social.paulista@gmail.com ou discando o número 100 para fazer qualquer denúncia.
Na terça-feira, (14), a equipe da Superintendência de Direitos Humanos visitou o Ilê Axé Oyá T'ogun, no terreiro de Mãe Lúcia de Oyá, localizado no bairro de Pau Amarelo. Mãe Lúcia é conhecida e respeitada pelas comunidades afrodescendentes. Ela destacou a importância da visita dos direitos humanos aos terreiros.
"E muito importante essa escuta, fico feliz em saber que a atual gestão tem esse olhar sensível para população negra e povos de terreiro, uma gestão que inclui um diretor negro com deficiência visual, eu me sinto representada e me coloco a disposição para colaborar com a gestão enquanto sociedade civil e militante do movimento", destacou Mãe Lúcia.
Na quarta-feira (15), a Tenda de Jurema Rei Malunguinho, na comunidade Nossa Senhora de Fátima, em Jardim Maranguape, também recebeu a visita da equipe da Superintendência dos Direitos Humanos.
O diretor da Igualdade Racial, Vinícius Passos, comentou sobre as visitas aos terreiros. "Precisamos ouvir o apelo da população que por muitas vezes não são lembrados ou esquecidos. Nós temos por obrigação, garantir a promoção e a equidade, além de todos os direitos constituído em lei para os mais vulnerabilizados, esse é um cuidado da gestão", frisou o diretor.
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