Terceiro dia do Festival de Cultura Popular de Paulista destaca o maracatu, a embolada, a ciranda, o hip hop e o rap

No fomento da cultura atrelado ao incentivo da economia local do município, o terceiro dia de atrações do Festival de Cultura Popular de Paulista, neste domingo (03.08), levou ao Ecoparque das Paineiras, no centro da cidade, apresentações musicais do maracatu, embolada, ciranda,  hip hop e do rap. Na ocasião, adultos e crianças dançaram ao som dos ritmos e comércio local comemoraram  boas vendas.

Com toda experiência de shows em palco, a primeira atração da noite, o Boi de Maria Preta, trouxe ao festival uma mistura de batuque com músicas regionais funcionando ritmos como o coco, com o maracatu, a ciranda e o samba de raiz. O grupo, que é do bairro de Maranguape I, tem um projeto que inicia as crianças no mundo da cultura e da música popular da terra. 

“Nos sentimos muito felizes por sermos reconhecidos como criadores de cultura e ter recebido o convite da Prefeitura de Paulista para participar do festival. Está tudo muito bonito e bem organizado”, elogiou Ivan Tavares, vocalista e idealizador do grupo.

O Maracatu do Lua também tomou conta do espaço e apresentou um repertório de coco e maracatu, com letras contendo a mensagem de amor e de luta pela vida, também como forma de prevenção ao suicidio, exaltando a importância do fomento a ações que divulguem as campanhas do Setembro Amarelo.

“Somos de Paratibe e trouxemos em nossas letras  mensagem de esperança, dessa forma resgatamos os jovens que necessitam de nossa ajuda. Estamos agradecidos a Prefeitura de Paulista e a Secretaria de Cultura da do município pelo convite realizado e damos os parabéns pelo trabalho de divulgação das nossas tradições e as raízes de nossa música popular”, afirmou a líder do projeto, Sibely Brito.

Na mesma noite, Valdenio na  Mente levou uma fusão de rap com repente, apresentando letras da realidade e das dificuldades da população do Nordeste. “Misturo o repente e a embolada com rap, isso me permite chegar a mais pessoas e sobretudo difundir a cultura do nordeste. Falo sobre as peculiaridades da vida do homem da roca até o homem da favela do nordeste, os dramas com seus distintos pontos de vista. A Prefeitura está de parabéns pelo trabalho de fomento de nossa cultura popular e o mais importante com artista de nossa terra e de nossa cidade”, destacou o artista, Valdenio Alves.

No encerramento da programação, o grupo de expressão cultural Mil Glórias apresentou toda a versatilidade do rap e do funk atrelados à dança do hip hop e ao graffiti, numa proposta de resgate da juventude por meio da arte urbana. “ O nome Mil Glórias faz alusão ao tempo que cantei música gospel e agora, nessa nova proposta levo aos jovens de 20 a 25 anos uma mensagem de reflexão sobre a importância do estudo e do trabalho, que são os únicos caminhos para ter dignidade e para ser alguém na vida, pois o crime e as drogas  são um fracasso e uma viagem sem volta”, concluiu o cantor Emerson Lopes, de Maranguape I. 

A programação cultural também deu destaque ao fortalecimento da economia local  dando a oportunidade a Microempreendedores Individuais de participar do evento que congregou grande público para que os mesmos realizassem boas vendas.

“Estou feliz, pois o festival tem sido uma boa chance de vender meus produtos. Iniciativas assim são necessárias para nós e a Prefeitura está de parabéns pelo trabalho realizado. Espero que mais atividades como esta aconteçam”, ressaltou a empreendedora Maria Luiza, de 45 anos, moradora de Pau Amarelo.

A programação do festival segue nesta segunda-feira (04.09) com as seguintes atrações:

18h - Bloco Lírico Flores de Paulista

19h30 - Ciranda de Dona Duda

20h - Zeca do Rolete

21H30 - Kaio Mad

Fotos: Divulgação/Prefeitura de Paulista