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Saúde | 27/04/2023

Agentes de Endemias intensificam combate ao Aedes aegypti em vistoria no cemitério de Paulista

População deve ser parceira nos cuidados para evitar a proliferação do mosquito

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É muito comum observar em cemitérios túmulos repletos de jarros e potes com flores e velas, que, ao acumular água, tornam-se potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti. Por isso, a Equipe de Endemias, ligada à Secretaria Municipal da Saúde de Paulista, realizou na tarde desta quinta-feira (27.04), uma vistoria e limpeza no Cemitério Municipal Campo Santo São José, em Arthur Lundgren II, a fim de evitar a reprodução do inseto que transmite dengue, chikungunya e o Zika vírus.


Na ação, foram recolhidos materiais que acumulavam água e representavam perigo para a proliferação do mosquito. Ainda no local, foi despejado o inseticida Fludora Fusion, que é capaz de combater o mosquito adulto e, deste modo,  diminuir o risco da população em contrair uma das arboviroses.


Por se tratar de um período em que as condições climáticas favorecem a reprodução, evolução e dispersão do mosquito, é necessário, segundo os agentes, que se elimine todo objeto que possa acumular água. Conforme o supervisor dos Agentes de Combate a Endemias (ACE), João Sales, os cemitérios estão sempre na mira da vigilância ambiental. 


“O cemitério é classificado como ponto estratégico, onde sempre são feitas vistorias e realizados tratamentos necessários. O importante é evitar colocar esses recipientes com água e colocar com areia ou com os vasos abertos no fundo, para que, quando a gente for colocar água ou chover, essa água escorra”, recomendou.


A principal orientação é que as pessoas não deixem recipientes, como vasos de flores e pratos de velas, expostos à água da chuva. Na existência dos mesmos, os vasos devem ser preenchidos com areia, evitando o acúmulo de água. Furos em lápides e jazigos também devem ser tampados.


A Prefeitura pede aos nossos munícipes que ajudem nesta luta, que tirem um tempinho para inspecionar sua casa por dentro e por fora e, caso encontrem algum foco, comuniquem à Vigilância Ambiental através do email vigilânciaarboviroses@gmail.com, que enviará uma equipe para inspeção e/ou tratamento.



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