Em Paulista, população recebe orientação sobre riscos de abuso e violência contra crianças e adolescentes

Com o intuito de conscientizar a população para ser vigilante aos casos de abuso e violência contra crianças e adolescentes, representantes do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) Praias participaram, esta semana, de uma visita ao Centro de Apoio Psicossocial Infantil (CAPSi) Meninos de Jesus, no bairro da Vila Torres Galvão. 

A ação foi sugerida pela equipe do CREAS Praias, que está fazendo uma roda de conversas sobre os seus serviços e o CAPSi foi uma das instituições contempladas para ter esse momento de orientação sobre os riscos e vulnerabilidades das crianças e adolescentes diante de qualquer situação de abuso e violência, e quais são os serviços aos quais a população pode recorrer ao identificar estas situações com as crianças.

O encontro foi marcado pela realização de atividades como dinâmicas e contou com cerca de 30 pessoas entre profissionais do CREAS (uma psicóloga, uma assistente social e uma estagiária de Serviço Social e equipe técnica), e pela gerência e equipe do CAPS Infantil, e ainda, crianças, adolescentes, pais e responsáveis. 

“A gente percebe que, mesmo o CAPS sendo um serviço que atua diretamente com o público infanto-juvenil do município, muitas vezes, eles têm os seus direitos violados, corpos violados, e a gente faz a orientação e denúncia em parcerias com o Ministério Público e com o Conselho Tutelar, para garantir os direitos e proteger as crianças e adolescentes. Então, o CAPSi está sempre junto, porque, infelizmente, é um público bastante vulnerável, e muitas pessoas não conhecem o CREAS e não sabem como funciona, e a gente avalia como positiva essa ação”, ressaltou a psicóloga e gerente do CAPS Infantil, Ana Carolina Barros. 

De acordo com a gestora, já está sendo planejada a possibilidade de fazer novamente essa atividade, em um novo momento, para atingir um maior número de participantes e familiares. “Enquanto CAPS, temos esse papel de estar regulando e acompanhando a rede que atende as crianças e adolescentes no município, e que atinge, de alguma maneira as questões psicossociais neles. E violência é algo que atinge diretamente”, concluiu a psicóloga.