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Saúde | 02/04/2015

Saúde do Paulista e PM apreendem caminhão com dezenas de ovos sem registro

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A Vigilância Sanitária do Paulista e a Polícia Militar de Pernambuco realizaram na manhã desta quinta-feira (02.04) uma inspeção dos alimentos postos à venda para Semana Santa. O alvo principal dos fiscais era o pescado. Mas a maior apreensão foi de ovos de galinha vendidos sem o selo do Serviço de Inspeção Estadual (SEI). Um caminhão com placas de Igarassu foi flagrado abastecendo os comerciantes do Mercado Público do centro do Paulista. A carga, contendo dezenas de unidades do alimento, foi apreendida pela Secretaria de Saúde.

 O proprietário da empresa responsável pela comercialização, que não teve o nome revelado, vai receber um Termo de Apreensão Cautelar. Ele terá um prazo até a próxima terça-feira (07.04) para apresentar documentação emitida pelos órgãos fiscalizadores. Até lá, a carga ficará retida na Vigilância Sanitária. Caso o dono não cumpra com as exigências, os ovos deve ser incinerados.

Durante a ação de vistoria no mercado público, as equipes inspecionaram 32 pontos de venda de peixes e crustáceos. Foram recolhidos 880 gramas de peixes acondicionados num freezer, onde havia jornais, sacolas plásticas para lixo e outras impurezas. Ao longo do monitoramento o grupo apreendeu oito descamadores confeccionados com madeira e pregos; pedaços de tábuas que funcionavam com balcões para facilitar o corte dos peixes, além de kg 2,2 de carne picotada de porco para produção de linguiça artesanal. Muitos comerciantes receberam recipientes com hipoclorito de sódio para higienização de balcões, máquinas de corte e equipamentos aplicados no tratamento do pescado.

Segundo a coordenadora do Departamento de Vigilância Sanitária do Paulista, Edleuza Maria de Jesus, muita gente  aproveita o período da Páscoa para reforçar a renda familiar, mas abre mão de vender um produto de qualidade. “Diversas pessoas que comercializam, cotidianamente, procuram ter mais cuidado com o acondicionamento e manuseio do alimento. Mas os vendedores sazonais, fazem uso de mesas e balcões improvisados. Eles não se importam com a refrigeração e deixam os peixes expostos. Esses são fatores propícios à contaminação”, alertou.

 A dona de casa Valéria Cristina aproveitou a manhã desta quinta-feira para comprar o peixe da Páscoa. Ela aprovou a ação desenvolvida pela Vigilância Sanitária. “É importante esse trabalho. Acho que é dessa forma que podemos ter segurança que estamos adquirindo um alimento saudável”, avaliou.  

 

          


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