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Nesta segunda-feira (21.01) é o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Duas palavras bem conhecidas, mas que muitas vezes não são colocadas em prática no dia a dia. Um termo usado pela falta de reconhecimento e respeito com as crenças de diferentes religiões para um grupo de pessoas, marcado por atitudes ofensivas e agressões verbais podendo chegar, inclusive, a agressões físicas.

A Intolerância Religiosa alcança todas as crenças, sem exceção. Para coibir essa prática existe no Brasil a Lei 9.459, de 15 de maio de 1997, que considera crime o exercício de discriminação ou preconceito contra qualquer tipo de religião, tornando o país um estado laico, ou seja, uma nação com princípios de imparcialidade em temas religiosos.

“Chuta que é macumba”, uma expressão bastante proferida, sem a conscientização de tamanha intolerância com os credos de matizes africanas como: Candomblé e Umbanda, que tornaram-se doutrinações bastante atacadas aqui no Brasil. Um exemplo claro dessa falta de empatia é um ataque a uma garota de 11 anos, em 14 de junho de 2015, num bairro de classe média da Zona Norte do Rio, enquanto saía de uma festa num terreiro de candomblé sentiu uma pedrada em sua cabeça, arremessada por dois homens de bíblia em punho, que além de insultar outras pessoas que trajavam roupas brancas, continuaram seus trajetos, em impunidade.

É necessário que haja conscientização e autopoliciamento para evitar transtornos a alguém, e em atos mais graves, como: agressões verbais, psicológicas ou físicas, ligar para o Disque 100.